Se há trinta anos a direita democrática tinha líderes de respeito, devia-se ao trabalho que tanto Francisco Sá Carneiro como Adelino Amaro da Costa desenvolveram com coragem.
Infelizmente morreram no despenhamento do avião que os deveria ter levado ao comício onde esperavam travar a derradeira batalha para evitar que Ramalho Eanes fosse eleito Presidente da República. Foi um momento difícil para a jovem e então ameaçada democracia portuguesa, mas deixaram nela uma marca impossível de apagar.
Hoje já li muitos escritos sobre eles (principalmente sobre Sá Carneiro e incompreensivelmente muito pouco sobre Amaro da Costa, para já não falar da corajosa Snu Abecassis, de Maria Manuel Amaro da Costa e de António Patrício Gouveia, ou ainda dos tripulantes do Cessna - Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa) e, para além desses escritos, profecias que me parecem só possíveis num País onde se aguarda ainda o retorno de um rei morto, há séculos, no Norte de África.
Sá Carneiro, e também Amaro da Costa, foi(foram) relevante pela coragem e pela determinação. Projectá-lo na História de Portugal parece-me um acto necessário e justo.
Fazer projecções sobre o que seria hoje a democracia portuguesa se não tivesse morrido é um absurdo, ainda mais sabendo dos amores e dos ódios que ele conseguiu cultivar e que lhe custou (e a Snu) as piores e as mais graves afrontas.
Respeitemos a(s) sua(s) memória(s).
LNT
[0.449/2010]
Infelizmente morreram no despenhamento do avião que os deveria ter levado ao comício onde esperavam travar a derradeira batalha para evitar que Ramalho Eanes fosse eleito Presidente da República. Foi um momento difícil para a jovem e então ameaçada democracia portuguesa, mas deixaram nela uma marca impossível de apagar.
Hoje já li muitos escritos sobre eles (principalmente sobre Sá Carneiro e incompreensivelmente muito pouco sobre Amaro da Costa, para já não falar da corajosa Snu Abecassis, de Maria Manuel Amaro da Costa e de António Patrício Gouveia, ou ainda dos tripulantes do Cessna - Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa) e, para além desses escritos, profecias que me parecem só possíveis num País onde se aguarda ainda o retorno de um rei morto, há séculos, no Norte de África.
Sá Carneiro, e também Amaro da Costa, foi(foram) relevante pela coragem e pela determinação. Projectá-lo na História de Portugal parece-me um acto necessário e justo.
Fazer projecções sobre o que seria hoje a democracia portuguesa se não tivesse morrido é um absurdo, ainda mais sabendo dos amores e dos ódios que ele conseguiu cultivar e que lhe custou (e a Snu) as piores e as mais graves afrontas.
Respeitemos a(s) sua(s) memória(s).
LNT
[0.449/2010]