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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Balanços e perspectivas [ I ]

MarteloO balanço:

2014 recentrou-se nos bons e nos maus da fita suportados por quem tem poder para martelar a opinião pública e vender sistemática e deliberadamente a ideia daqueles que são “bons” ou “maus” ou, por outras palavras de quem está por “bem” ou por “mal” na coisa pública, e foi fazendo silêncios cúmplices e ruídos propositados.

Exemplos? Bastam dois:

. Um Ministro da Saúde abençoado por Dei continua a ser deificado com o brilho das santas Missas mandadas rezar quando ainda dirigia o fisco apesar de deixar que os recém-nascidos não tenham a BCG à sua disposição e permita que se morra nos serviços de urgência do SNS por falta de assistência médica. Dizem ser o melhor, o mais competente e capaz de todos os Ministros;

. Um líder partidário que conseguiu tirar o seu Partido das maiores derrotas consecutivas e que ao atingir esse desiderato (linguagem da moda de quem faz política baixinha na jangada) foi considerado como Pirro para, como ele, ser abatido ao activo.

As perspectivas:

2015 irá continuar a ter os marteladores a funcionar em pleno (ou não continuassem os martelos a estar na mão de quem sempre martelou) e as vitórias de Pirro continuarão a ser isso mesmo, com ou sem Livres, com ou sem esses ou outros redutos.

Mais do mesmo.
LNT
[0.003/2015]

sábado, 3 de outubro de 2009

Em fim de ciclo

Bordalo PinheiroDentro de uma semana estaremos a concluir o ciclo eleitoral de 2009. Excluindo a eleição do Presidente da República, elegeu-se tudo o que havia para eleger, confirmou-se o desencanto do eleitorado através de elevadas percentagens de abstenção e consolidou-se a ideia de que Portugal ainda não está receptivo a mudar de actores.

As eleições autárquicas que se realizam no próximo Domingo serão a prova final do estado do regime, agora que já houve lugar à censura pública com as Europeias e ao protesto com as Legislativas onde os votos descontentes preferiram aninhar-se nos extremos.

Portugal está em expectativa. Os resultados das eleições deixaram o País à beira de um ataque de nervos, o principal Partido da oposição no desatino habitual, os acordos de governação em suspenso das negativas permanentes dos outros parceiros e o Presidente da República em contenda exacerbada que faz perigar o "normal funcionamento das instituições" que já por si não funcionam bem.

Dentro de uma semana teremos, ou não, a confirmação de que se soma à crise económica a crise do regime, caso os cidadãos não dêem um sinal claro de que, passado o tempo das penalizações, continuam adeptos da democracia.
LNT
[0.625/2009]

Rastos:
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Também publicado no Eleições2009/o Público