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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

(Atos 9.1-22)

CavaloO homem anda a dar recados para a família através do megafone que lhe puseram na mão.

Anda em Bruxelas, por Estrasburgo, ou lá por onde é, a refilar com os custos e as despesas embora seja um dos convivas no banquete orçamental e, assim de mansinho como quem fala das coisas que lhe pagam para falar, mete os slipes e as peúgas que devia pôr-de-molho na saponária privada, na máquina de lavar comunitária.

Não se descose, o coiso, o que deixa Coelho aos passos e Branco a guiar, nervoso, e a ler o Novo Testamento:

"Saulo, fervoroso defensor da tradição judaica (e por isso talvez mesmo um zelote), foi enviado a Damasco para fazer face à agitação dos seguidores do "Caminho".

Foi durante esta missão a Damasco que Saulo tomou o partido dos cristãos que perseguia anteriormente. Foi aqui que Saulo, indo no caminho de Damasco, já perto da cidade, viu um resplendor de luz no céu que o cercou, e caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Saulo muda de lado.

A esta mudança de partido ele fez corresponder uma mudança de nome. Abandonou o nome Saulo e, deste momento em diante, fez-se conhecer como Paulo."

LNT
[0.062/2010]