Esta frase do título é mais um dos muitos mitos que a língua portuguesa, agora em atentado ortográfico, inventou para nos vender outros vícios. Quer ela (a frase) dizer que é preferível beber vinho, o suco fermentado que o Botas afirmava ser o sustento de milhões de portugueses, do que manter a cabeça fresca. Um povo bêbado não chateia, mesmo sabendo que o que faz as rãs são os seus progenitores.
Vem isto a propósito de uns pensamentos estranhos que de vez em quando se bissectam pelas salas desta vossa barbearia.
A
Helena surpreende-se, na caixa de comentários do
registo 64, com o comportamento egípcio de
Westerwelle, de
Cameron e de
Ashton admirando-se também com o estado da União. E eu estranho a Helena, mulher inteligente e fina que nem um pardal, por ter ainda o preconceito de reconhecer que isto já deixou de ser uma União há muito tempo, mais precisamente desde que se iniciou o caminho para o 4º Reich.
Pegando nos dois dedos de conversa sobre os
três melros acima citados basta seguir as pistas para se perceber que o apetite é mais lato do que o Cairo e que
no outro lado do Atlântico não se anda a dormir.
É aqui que a bissectriz se traça e, usando a
Competitive Intelligence para levantar as pontas ao
véu luso deixando de lado a
ponta das burkas desviantes, o caminho deixou de ser atlântico para passar a interoceânico.
Confuso? Talvez pareça, talvez seja, principalmente para as elites papagueantes do regime que se preocupam mais em citar mortos do que em produzir pensamento que nos mantenha atentos.
LNT[0.067/2011]