O Facebook
anda à caça de palavras, descontextualiza-as, não entende os conteúdos e,
invocando regras que ele impõe a quem lhe dá de comer, censura e corta inadmissivelmente
textos inócuos considerando-os como incentivos ao ódio e à discriminação.
A culpa é nossa porque continuamos a usar aquela plataforma que nos impõe uma moral que não tem e que insiste na estupidificação e formatação de quem a utiliza e valoriza com os conteúdos por nós produzidos.
O problema do Facebook não é ser, em si, um hater, mas sim uma plataforma que se está a transformar - e ainda por cima de forma estúpida, uma vez que não consegue ler a contextualização (seja por forma mecânica/automática, seja por ignorância dos persecutores caça-palavras) num formatador da nossa liberdade.
Usei a palavra "mariquinhas" num comentário a um comentário amigo e familiar, sem qualquer sentido fóbico ou discriminatório e cortaram-me o texto.
A PIDE não se atreveria a tanto.
O Facebook não se esforça para nos merecer e nós, que insistimos em utilizá-lo, devíamos ter mais respeito pela nossa liberdade de expressão.
Dito isto, o regresso aos Blogs, já anteriormente feito pela Ana Cristina Leonardo, foi há pouco também concretizado pelo João Gonçalves que, a partir de hoje, voltou a constar na coluna da direita desta Barbearia.
LNT
[0.064/2022]