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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O poder ao Sol

Escudo da RepúblicaCom a Praça do Município só composta por quem foi escalonado para o frete, Costa, a menina agradecida a Deus pela República e Cavaco, fizeram as honras da casa e desfraldaram a nossa Bandeira que mistura o sangue com a esperança, apelando à mansidão da populaça que os ignorou olimpicamente.

Para demonstrar a austeridade deixaram o Poder ao Sol, a suar as estopinhas nos seus fatinhos de Domingo enquanto ouviam as homilias que apelavam à abnegação e ao sacrifício prometendo o Reino nos Céus quando a morte nos levar.

República é sinal de esperança, de futuro, de escolha, de serviço público, de fraternidade, de igualdade de oportunidades, e de muitas outras coisas que só estiveram minimamente presentes no discurso do alcaide lisboeta e que, quando foram sugeridos pelo Presidente da República através do apelo à divisão equitativa dos sacrifícios, soaram a falso assim que veio à memória a sua preferência pelas mordomias das reformas chorudas ao vencimento que a República lhe atribui.

Estamos mal, neste início do segundo século republicano. Mal servidos por quem nos representa, mal geridos por quem apela à austeridade dos governados mas não deixou de abandonar os Paços do Conselho em comitivas topo de gama com o mesmo esplendor com que Maria Antonieta, pouco antes de perder a cabeça, acenou ao povo faminto aconselhando-o a que, à falta de pão, comesse bolachas.
LNT
[0.425/2011]

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Bom dia, República

Bandeira da República de PortugalViva a República e a unidade nacional!

Com o pretexto de estarmos em campanha eleitoral para as autarquias quebraram-se as tradições que são antigas de quase 100 anos. A Bandeira de Portugal, símbolo adoptado após a implementação da república, não foi içada na Câmara Municipal de Lisboa pelo Presidente da República como se as eleições tivessem sido marcadas antes da república ser república e como se a democracia celebrada em votos não fosse coisa da própria república.

Dir-me-ão que já antes outros tinham feito coisa semelhante, mas também lhes digo que o entendi errado porque a demonstração de independência partidária que se pretendeu transmitir mais não foi do que desviar as atenções da unidade dos portugueses à volta das suas referências de regime.

O modelo seguido hoje distanciou, uma vez mais, os diversos poderes que se reúnem neste dia na varanda dos Paços de Concelho de Lisboa e não foi um discurso de circunstância ditado do vulnerável bunker de Belém que ajudou a superar a ideia de que o Presidente da República se isola dos outros poderes.

A República e os conceitos de igualdade e fraternidade que lhe são inerentes revêem-se na nossa Constituição onde os deveres de unidade do Estado são carga especial do mais alto magistrado da Nação.

Foi lamentável que se perdesse a oportunidade de demonstrar essa unidade num dia em que todas as instituições da república e o seus símbolos, Bandeira, Hino, Presidente, Legislativo, Executivo, Autárquico, Justiça, têm por praxe reunirem-se no mesmo espaço para falarem à República Portuguesa e ao nobre povo desta Nação valente e imortal.
LNT
[0.629/2009]

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