Diria que o que se passou em Espanha este fim-de-semana foi um sinal claro.
Enquanto a esquerda coça o umbigo e lambe as feridas a direita domina. Dirão que o PSOE paga a crise e o desgaste de governar na crise (resultado de alguma má gestão, mas principalmente resultante de factores externos gerados pela especulação e pela ganância desregulada).
Dirão que os eleitores de esquerda estão desiludidos com uma esquerda que pratica o mínimo de esquerda no estertor da Europa social-democrata que foi o orgulho dos europeus e a sua marca civilizacional.
Dirão que a esquerda penaliza, deixando de votar, a esquerda que ainda tenta garantir alguma esquerda, preferindo as “maldades sabidas” da direita.
A direita agradece. Faz o que dela se espera, aproveita-se da desilusão da esquerda para transformar o seu mal menor em poder, como em Portugal fez com Cavaco, e prepara o caminho para americanizar o velho Continente.
Os últimos redutos vão caindo enquanto a esquerda acampa, acantona e chora.
O caldo vai entornar.
LNT
[0.182/2011]
Enquanto a esquerda coça o umbigo e lambe as feridas a direita domina. Dirão que o PSOE paga a crise e o desgaste de governar na crise (resultado de alguma má gestão, mas principalmente resultante de factores externos gerados pela especulação e pela ganância desregulada).
Dirão que os eleitores de esquerda estão desiludidos com uma esquerda que pratica o mínimo de esquerda no estertor da Europa social-democrata que foi o orgulho dos europeus e a sua marca civilizacional.
Dirão que a esquerda penaliza, deixando de votar, a esquerda que ainda tenta garantir alguma esquerda, preferindo as “maldades sabidas” da direita.
A direita agradece. Faz o que dela se espera, aproveita-se da desilusão da esquerda para transformar o seu mal menor em poder, como em Portugal fez com Cavaco, e prepara o caminho para americanizar o velho Continente.
Os últimos redutos vão caindo enquanto a esquerda acampa, acantona e chora.
O caldo vai entornar.
LNT
[0.182/2011]