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quinta-feira, 18 de julho de 2013

A Nação não carece de salvação

Bandeira NacionalA ver se nos entendemos.

A Nação está bem e recomenda-se e, como tal, não carece de salvação. Quem quer ser salvo e carece de salvamento é quem tem sido incapaz de cumprir as suas promessas perante a Nação e só está preocupado com o disfarce do seu insucesso para se conseguir manter à tona da água.

Entendo que a Nação precisa de consenso nacional (e não de salvação) em relação a determinadas matérias e entendo que esse consenso só se poderá conseguir após os cidadãos, que são a razão de ser da Nação, se pronunciarem sobre as matérias e as formas de se obterem esses consensos.
LNT
[0.241/2013]

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Cantando e rindo

CanoagemDiz-se por aí que o alegado Vice-Primeiro Ministro do alegadamente Governo em pleno exercício de funções já tinha embalado a trouxa para zarpar dos negócios estrangeiros.

Já para não falar no custo que as habituais fotocópias devem ter importado e no esforço feito pelas digressões à procura de um palacete ou forte que desse dignidade de Estado à função alegadamente relevante de coordenador da economia interna e externa, da finança lado-a-lado no que respeita à troika e de outras minudências relativas a alegados interesses ligados à gestão pública da Administração Central, basta que nos concentremos na presumível frustração que irrevogavelmente condicionará o estado anímico do retornado Ministro dos Negócios Estrangeiros para termos um panorama da vontade que anima o actual executivo.

Logo agora que tudo parecia ir para melhor, uma vez que estava aberta a janela de oportunidades para que Álvaro levasse consigo, para Vancôver, o alto interesse da Nação que consistia na substituição das exportações de faiança fina das Caldas pelas natas dos pastéis de Belém, e também devido ao facto do sector cervejeiro português passar a ter na economia um mandante de peso, ainda que coordenado à maneira portuguesa (uma canoa com inúmeros timoneiros e um só remador) que trocasse o interesse estratégico da fermentação das uvas pela fermentação da cevada, o País foi surpreendido com uma nova série do filme “a Múmia volta à vida” com o intuito de se demonstrar que continua a ser verdade que as vinganças frias e os guiões complexos fazem parte da marca nacional.

Continuamos a navegar à bolina e com ventos soprados por um Adamastor escondido num rochedo de tabus.

Mais tarde há-de surgir um Roteiro que aponte os culpados e os desleais que provocaram um segundo resgate, esquecendo que já o primeiro fez parte da mesma estratégia e teve por principal actor o autor desses mesmos Roteiros.

Voltando à trouxa do MNE, espera-se que a não desfaça, para que se não perca tudo. Já não faltará muito para que os eleitores lhe confirmem que chegou a hora de partir.
LNT
[0.229/2013]

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A autoridade dos coisos

Coelho VentoinhaAté aqui na Barbearia se sabe que, quando se trata de falar com os clientes no salão, se deve evitar o calão e a vulgaridade. É um princípio do estabelecimento que não se aplica nos privados das massagens porque aí cada um tem a liberdade para se exprimir da forma que melhor cative a nossa sempre ilustre clientela.

Na Casa dos Representantes do Povo já o piar passou a ser outro e a oratória e a elevação andam em processo de empobrecimento revelando que a directiva para o País decorre da própria condição dos carroceiros que o conduzem.

A linguagem usada na Sala do Plenário, onde nem sequer se respeita a senhora que a dirige, é a mesma que costumo ouvir na taberna da rua o que pouco admira porque se sabe que a educação e o enlevo não decorrem do automóvel em que se anda, nem da equivalência ao canudo que se tem, mas da bagagem que se trás de casa.

Dir-me-ão que um país não se governa com punhos de renda e eu concordarei. Dir-me-ão que a vivacidade do debate não se compagina com os “vossas excelências” de outrora e volto a concordar. Dir-me-ão que o cinzentismo precisa de um abanão para acordar os acomodados e dou o meu assentimento.

Mas dir-lhes-ei que confundir tudo isso com vulgaridade, com ventoinhas e com a porcaria que nelas se não lança por ser a matéria prima com que produzem o metano que lhes serve de combustível ao pensamento é mais um dos muitos maus caminhos que andam a trilhar.

Não se espantem que quem os oiça os mande para sítios para onde não gostam de ser mandados o que também não constituiria problema maior se isso não revelasse que a fasquia da autoridade do Estado está ao ser colocada no mesmo baixo nível revelado por quem tem de a exercer.
LNT
[0.350/2012]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Botão Barbearia[0.038/2009]
Jamé mailMassagem Tailandesa

Na impossibilidade de enviar o eMail solicitado espero que V. Ex.ª possa considerar este Post como um seu sucedâneo. A tecnologia de comunicação que V.Exª pretende é praticamente a mesma e tem a vantagem de não lhe entupir o pacote da mailbox.

Assim sendo, venho respeitosamente comunicar a V. Ex.ª que nesta Barbearia se inaugura, com pompa e circunstância em cada Sábado, uma excelente e simpática colaboradora, acto que costuma agradar à clientela, facto comprovado pelos acessos monitorizados.

Dado que teríamos todo o gosto em poder contar com V. Ex.ª para presidir a uma próxima sessão de iniciação, a gerência coloca-se à sua disposição para dar cobertura ao acto integral para o qual garante posterior ampla divulgação.

Caso V. Ex.ª não se sinta com vigor para proceder ao acto, dado que as citadas inaugurações implicam boa-forma física e abdómen musculado que evitem um descerramento precoce, teremos todo o prazer em o deixar estrear outras especialidades que temos disponíveis para clientes ilustres ansiosos por cerimónias inaugurais.

A bem da Nação.

De V. Ex.ª atentamente,
LNT
Rastos:
USB Link
-> SIC País - Mário Lino pede a empresas calendário de inaugurações

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.571/2008]
O Estado e a NaçãoSt. António aos Peixes

Uma das coisas boas que hoje é referida em toda a comunicação social é a de que as portagens poderão, dentro de quinze dias, começar a ser devolvidas aos utilizadores dos troços de auto-estradas que se encontrem em obras desde que, pasme-se, eles reclamem.

Melhor para ilustrar o Estado e a Nação, o estado da Nação ou a noção do estado em que estamos, seria impossível.

Paga primeiro, reclama depois e se não reclamares, não recebes. Na linguagem do estado a que chegou esta Nação: se não choras, não mamas.

O consumidor vai poder passar a ser ressarcido quando deveria ser, pura e simplesmente, defendido com legislação que obrigasse os concessionários a não cobrarem um serviço irregular.

Enquanto a mentalidade não se alterar bem podem discutir o sexo dos anjos, ou seja, bem podem convocar os anjos ao Convento de São Bento para orar, porque ali pouco se gera para além da oração.
LNT