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terça-feira, 19 de junho de 2012

De arco e balão

Balão popularDeu um jeito de morte manter a trupe alheada enquanto os troikos andaram por cá.

Nada de se falar muito dos aléns que o Governo decretou à sombra de um memorando que diz ser da responsabilidade do Governo anterior mas que subscreveu com o governo anterior já em gestão e com um comissário (Catroga) que ditou muito do que lá está.

Nada de se falar muito dos aquéns que constam do memorando mas que foram devidamente remetidos para o fundo de uma gaveta por não interessarem aos aléns que se pretendem.

Nesse tempo em que os funcionários dos “mercados” andaram por cá, Relvas era o Anhuca piegas deste circo chamado Portugal, e conseguia concentrar em si todas as atenções sabendo bem que mais vale ser mal falado do que esquecido e sabendo também que logo de seguida se poderia de novo esconder para continuar a ir sempre mais além.

Quais espiões, qual quê! Os funcionários já marcharam e o povo tem agora mais que fazer. Entre as geniais fintas de Cristiano e o primeiro subsídio de férias que nos foi retirado bem pode Relvas descansar.

Afinal, na terra dos empobrecidos, no passa nada!
LNT
[0.302/2012]

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Teorias da conspiração

Banco RelvasMais uma vez na nossa História recente fala-se de teoria da conspiração. É sempre assim quando os conspiradores são apanhados nas suas próprias conspirações e, porque são conspiradores estúpidos, quando insistem em mentir tentando fazer de estúpidos todos os outros. São todos presumivelmente inocentes, menos os electricistas de serviço que estão para a presunção de inocência como a classe média está para a crise.

Quem puxa a ponta do cordel numa estorieta destas recebe de troco fugas de informação e de contra-informação que fazem o turbilhão girar rápido na esperança de que aquilo que é para subir à tona se afunde centrando os olhares na espuma que o próprio remoinho produz.

O caso do hiperactivo Relvas é uma excitação sem fim. Um policial que mete espiões à portuguesa, resquícios dos conselheiros Acácios que sobraram depois de extinguir a PIDE mantendo-lhes os tiques e a escola do pior que ela tinha para que o medo continue a ser o cão-pastor do rebanho.

É sempre assim em Portugal. É mais do mesmo, mais do "o chefe até é muito bom rapaz. Que pena andar com más companhias" ou mais da necessidade de se ter de renascer duas ou mais vezes para se ser sério, confundido legalidade, ainda que imoral e sem ética, com seriedade.

Se Relvas tombar, porque esta gente só tomba, nunca cai, há-de continuar a fazer o que sempre fez porque um cargo ministerial não lhe dá mais poder do que aquele que sempre teve. Para a chantagem e manipulação só é necessário ser-se bem informado e mal formado.
LNT
[0.280/2012]

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.748/2008]
Presunção e água benta (act)
e o submundo da blogosferaQuadratura do Círculo

A SICn continua a passar um velho programa de entretenimento que dá pelo nome de Quadratura do Círculo onde um jornalista se bate com outros três entertainers. A coisa teve impacto em anos idos e como deve estar em quebra de share há que espevitá-lo.

Nada de grave porque os tipos, às vezes, até têm graça.

Hoje, entre outras, a blogos(fera) esteve na berlinda e voltámos a saber pela boca de Pacheco que 99% dos blogs portugueses são lixo. Salva-se o Abrupto, presume-se, mas como o seu autor escreve em transparente que não se deve lutar com porcos porque quem o faz fica enlameado, nós, que somos asseados, prescindimos da liça.

O meu caro amigo e camarada António Costa é que surpreendeu com a forma como nos caracterizou.

Possivelmente quando daqui a uns meses chegar a campanha eleitoral esquecerá o que hoje disse sobre os blogs e os bloggers e voltaremos a contar com o seu convívio, como aconteceu há dois anos quando se fez eleger.

A coisa ainda não está na NET mas há-de estar em breve por aqui (agora já lá está). Oxalá alguém transforme este trecho de pancada nos Blogs em You Tube para mais tarde recordar.
LNT

A frase transparente em abruptês ressabiado (e mal traduzido):
Nunca te atires à lama a lutar com um porco – primeiro, porque te sujas; segundo, porque é disso que o porco gosta.


A frase transparente na boca de um seu divulgador (Walter Winchell - igualmente ressabiado):
When you fight with a pig you both get dirty - but the pig likes it.

Rastos:
USB Link
-> SICn ≡ Quadratura do Círculo

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Botão Barbearia[0.674/2008]
Saudades do nadaPequeno Almoço do Sargento Beauchamp - Vasco Graça Moura

Até parece que o mar não lavou o pensamento, que os pés não andaram descalços na areia em desvios de conchas e de uma ou outra alforreca. Até parece que o sabor das ostras, o ripanço do toldo, as leituras entrecortadas pelas idas à beira-mar (que porcaria de fim-de-estória, Vasco Graça Moura), os cafés e as amêndoa-amarga na esplanada do Maré-Alta, as amêijoas e os rosés da hora do jantar, as gargalhadas e as birras dos sobrinhos, as arrelias do dolce far niente, as implicações dos desocupados e o sabor mole da preguiça só foram sonho esperado que não se cumpriu.

Os regressos demonstram que afinal a vida é feita de papéis e discursos, de coisas rituais maçadoras, aparentemente importantes, intoleravelmente chatas e irritantes com contas para pagar que não fizeram férias e com trabalho infindo para lhes fazer frente.

Todos os anos é assim.
LNT

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Botão Barbearia[0.432/2008]
Coisas que comovem uma NaçãoDeixar Fumar

Vou deixar de fumar!
É porreiro, não é, pá?


Entretanto mantenham-se ocupados a debater esta gravíssima questão enquanto vou ali dar umas fumaças com o Chavézito no puro cubano que o Fidel mandou de propósito para esta ocasião e tratar do resto do negócio pitroil-for-food que o meu amigo Hugo tem de mandar mais uns trocados para a rapaziada das FARC porque lhes está a fazer falta para comprar umas bolachas para Ingrid e o resto do pessoal que está a passar férias na selva da Colômbia.

Não volta a acontecer, pázinhos!
(risos em surdina)
(e ainda mais em surdina: - que tansos, pá!)

LNT
Já agora um recado para o insurgente Miguel:
Consta por aí que essas coisas de multas, coimas ou lá o que é aplicáveis no caso e o estatuto de imunidade dos titulares de cargos públicos, não jogam, pelo que pode tirar o cavalinho da chuva.
Como se sabe, o desconhecimento da lei não pode ser invocada como causa de exclusão da ilicitude do acto, mas...(ainda mais risos em surdina) para quem se penitencia, deixando de fumar, fica tudo porreiro, pá!
Rastos:
USB LinkImagem: Vida das Coisas - Rui Perdigão
-> o Público - Sócrates pede desculpa por ter fumado no voo para a Venezuela
-> O Insurgente - Miguel
-> O Insurgente - André Azevedo Alves
-> Cogir - José Manuel Dias