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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tanto se baixam que...

ManequinsComo muito bem costuma dizer a minha vizinha Ana Cristina Leonardo: "Isto vai dar merda"

Depois da senhora Merkel andar aos cestos pelas levadas da Pérola, vem agora um outro matreco dos matraquilhos germânicos, um tal Schulz, meter o bedelho na nossa política interna e nas parcerias que temos ou deixamos de ter, com o intuito de nos segurar na esfera que anda a encher de juros usurários o seu banco central e os "mercados" que ele domina. Esta gente perdeu o tino e parece andar à procura de um bom motivo para que isto acabe mesmo em merda.

Claro que não concordo com muito do que se tem feito na Madeira, com a alarvice do esbanjamento, com as palhaçadas carnavalescas e com o banditismo da sonegação que colocou a Nação numa situação ainda pior. Claro que me custa ver a nossa Bandeira perder as cores nacionais para ser bordada com cores e símbolos da intolerância e da prepotência contra os quais me bati em Portugal.

Mas isso é coisa minha, nossa, e daí até começar a admitir que os bárbaros já nem sequer tenham o bom senso de seguir a regra de ouro que consiste em não interferir na política interna dos outros estados soberanos, vai uma grande distância.

Parece que os gregos sempre tinham razão quando pretenderam questionar o seu povo para saber se ele queria continuar a fazer parte de uma coisa que cada vez menos é um espaço comum de respeito por quem nele coabita e que cada vez mais se parece com um império de senhores e lacaios.

Isto de ter um barítono leggero como Primeiro-Ministro só podia acabar numa commedia lirica. Entretanto aguarda-se que Paulo Portas convoque o embaixador alemão para explicações.
LNT
[0.102/2012]

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

╥eguices da chancelarina

MerkelA chanceler, chancelarina, chanceleira, a amiga do governador de Vichy, ou lá como lhe queiram chamar (o Portas até já nem se mete nestes faits divers de que ele tanto gostava antes de se ter evaporado), não perde esta mania de que é a dona da União Europeia.

Diz-nos o Público que a senhora se referiu à nossa Pérola do Atlântico debitando que "Quem já esteve na Madeira, pôde ver para onde foram os fundos estruturais europeus. Há muitos túneis e auto-estradas bonitas, mas isso não contribuiu para que haja mais competitividade", para depois informar que não é para isso que servem os fundos estruturais europeus.

A senhora convenceu-se, de braço dado com o governador de Vichy, de que os fundos estruturais são posse sua, aliás uma postura que Portugal, através do ╥egas-mor do reino, também gosta de fazer passar, como se os fundos estruturais não fossem comparticipados por todos os países que compõem a União.

A chanceler, chancelarina, chanceleira, a amiga do governador de Vichy, ou lá como lhe queiram chamar, tem razão em alertar que, a partir da última cimeira, os fundos estruturais passaram a ser destinados a outros fins, mas não pode armar-se em dona deles, nem ignorar que anteriormente a esta decisão recente, eles se destinavam prioritariamente a promover o desenvolvimento das regiões europeias mais atrasadas.

Não há dúvida que a Europa tem um grande problema e que esse grande problema é a mania da supremacia germânica. A Grécia já vai mandando umas bandeiras para a fogueira. Esperemos que a fogueira se mantenha com a labareda em níveis baixos.
LNT
[0.099/2012]