quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

╥eguices da chancelarina

MerkelA chanceler, chancelarina, chanceleira, a amiga do governador de Vichy, ou lá como lhe queiram chamar (o Portas até já nem se mete nestes faits divers de que ele tanto gostava antes de se ter evaporado), não perde esta mania de que é a dona da União Europeia.

Diz-nos o Público que a senhora se referiu à nossa Pérola do Atlântico debitando que "Quem já esteve na Madeira, pôde ver para onde foram os fundos estruturais europeus. Há muitos túneis e auto-estradas bonitas, mas isso não contribuiu para que haja mais competitividade", para depois informar que não é para isso que servem os fundos estruturais europeus.

A senhora convenceu-se, de braço dado com o governador de Vichy, de que os fundos estruturais são posse sua, aliás uma postura que Portugal, através do ╥egas-mor do reino, também gosta de fazer passar, como se os fundos estruturais não fossem comparticipados por todos os países que compõem a União.

A chanceler, chancelarina, chanceleira, a amiga do governador de Vichy, ou lá como lhe queiram chamar, tem razão em alertar que, a partir da última cimeira, os fundos estruturais passaram a ser destinados a outros fins, mas não pode armar-se em dona deles, nem ignorar que anteriormente a esta decisão recente, eles se destinavam prioritariamente a promover o desenvolvimento das regiões europeias mais atrasadas.

Não há dúvida que a Europa tem um grande problema e que esse grande problema é a mania da supremacia germânica. A Grécia já vai mandando umas bandeiras para a fogueira. Esperemos que a fogueira se mantenha com a labareda em níveis baixos.
LNT
[0.099/2012]

2 comentários:

Ana Cristina Leonardo disse...

Qq país, cujo MNE não confundisse o Emirato do Kuwait com a República do Kuwait teria mandado saber à senhora que a Madeira não faz parte do "espaço vital" alemão. Meu caro barbeiro, ou me engano muito ou isto vai dar merda. Estou a ver o AJJ a espumar e tenho que lhe dar razão.

Luís Novaes Tito disse...

Tudo isto é triste.
Penso que quando eles nos querem fazer crer que somos piegas é para que não possamos dizer que eles são uns tristes.
Até a honra de sermos portugueses nos querem tirar.