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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Espectros - direito de resposta

Peter BalikóFazem bem epíteto, os Honrados que fazem uso, Publicando, o que lhe é dito entre Amigos, em privado...
Os Valores Morais e Éticos que persigo, na qual fui educado, sempre praticando o Bem, com empenho e dedicação, pondo os interesses colectivos antes dos interesses individuais ou de corporações, numa luta de mercado de sobrevivência privada, contrariando e opondo-me a todas as tentações da natureza humana. Mais vale viver no sonho, assente em passado, rico em aprendizagem, do que viver no presente resignado. Não considero que o óptimo seja inimigo do bom. Acção local de bem, com humildade, sem busca de protagonismo, partilhando o sucesso têm sido a minha cruzada, não necessito de protagonismos, razão pela qual, cada vez gosto mais do meu caminho, do qual muito me orgulho. Quero deixar duas considerações finais: trabalho no sector privado e tenho família numerosa. O quadro que está no spot é da minha autoria e ofereci-o a si em nome da grande amizade que considerava que existia entre nós.
Espero que este meu comentário tenha direito a igual destaque! Como diz o meu filho de 7 anos “Não tens sentido de Amor”

Peter

Nota de LNT:
Sem querer entrar noutras considerações particulares porque, a fazê-lo, será de viva voz, importa esclarecer que o texto que publiquei abaixo só existe porque a tal mensagem que me serviu de inspiração para o escrever, e que não publiquei, deixava na sua última frase aquilo que refiro no segundo parágrafo do texto.
A ameaça velada de que a mensagem não era escrita publicamente “devido à amizade... etc.” deu-me liberdade suficiente para poder redigir aquilo que eu queria dizer, da forma como o fiz. Não mencionei nomes, foi uma espécie de “blague privée”.
Isto nada tem a ver (julgava eu, mas pelo visto julgava mal) com relações pessoais. Tem tudo a ver com o tal “sentido de amor” de que fala o teu filho de 7 anos.

LNT
[0.490/2010]

Espectros

Peter BalikóTenho a impressão de já vos ter falado de um amigo oriundo de Buda, crítico de Peste, que gosta de falar de e com os mortos. Um bom amigo, diga-se, mas como todos os amigos que falam de e com os mortos, um amigo presente, embora do além.

Espanta-se esse meu amigo de Buda que este vosso escrevinhador faça parte da Comissão de Honra de Manuel Alegre e desta forma se apresente ao lado de José Sócrates, Francisco Louçã e outros. Diz esse meu amigo que só não deixou uma nota neste Blog fazendo a menção dessa estranheza porque... é meu amigo.

Ora bem! Começo por esclarecer o meu amigo e os seus fantasmas que não estou ao lado de Sócrates e de Louçã porque se trata de uma lista ordenada por ordem alfabética.

Como Luís é, no alfabeto latino que também foi adoptado pelas línguas urálicas, posterior ao F e ao J, não só não estou ao lado como ainda estou depois, embora seja público que já lhes era anterior no apoio e na honra de fazer parte da lista dos honrados. Estranho seria se nessa dita lista constassem, antes ou depois, alguns dos mortos de que esse meu amigo é fã.

Saltando todos os outros esclarecimentos que darei de viva voz a esse meu amigo que fala e gosta dos mortos e dos bruxos, fixo-me no último porque gostaria de o deixar escrito.

As democracias, mesmo aquelas mais recentes que se livraram do jugo dos ditadores, como p.e. as Ibéricas que o fizeram por mote próprio e as outras que só atingiram esse estatuto por vontade e bondade dos senhores das Rússias, subsistem pelo voto popular.

Sabe-se que quem fala e gosta dos mortos desconfia destas modernices antigas nos países tradicionalmente livres. Não é só o meu amigo de Buda, são também jornalistas como Miguel Sousa Tavares, Henrique Monteiro, Mário Crespo e outros inclinados que se atrevem a afirmar em frente às câmaras, em clara manipulação, que as próximas eleições presidenciais são só uma rotina desnecessária porque o seu príncipe dos silêncios, outro espectro que só fala dos mortos e para os vivos nada diz, já está eleito, embora as eleições ainda estejam por fazer.

Pensa, toda esta gente, o pensamento que aprenderam nos livros, de onde não conseguem mais do que transmitir a doutrina dos mortos, por lhes faltar a esperança de algo novo e o rasgo de novas soluções para o Mundo vivo que temos hoje e que os seus mortos nunca conheceram.
LNT
[0.489/2010]

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Botão Barbearia[0.097/2008]
Hoje há fantasmas

Cabeça
Hoje foi a vez do Rádio Clube Português avançar com títulos de que Alegre poderá formar um novo Partido.

Ninguém desconhece que há socialistas, e note-se que só farão parte do almoço do dia 9 de Fevereiro socialistas do Partido Socialista, que defendem a criação de um novo Partido político.

Não me repugna que alguns, como outros que em tempos foram militantes, defendam soluções de ruptura. Não me repugna, mas não concordo com a ideia, como já não concordei quando Carmelinda Pereira e Aires Rodrigues avançaram para soluções desse tipo, como não concordei quando se descolou parte do PS atrás do PRD, como discordei quando Roseta saiu, e em muitas outras pequenas situações que se foram registando ao longo dos últimos trinta anos.

Sei que Manuel Alegre, bem como a grande maioria dos socialistas que o apoiaram, não abandonaram o Partido Socialista e nada leva a crer que o irão fazer. Sei que esses se reconhecem no Partido Socialista, independentemente da actual conjuntura de liderança. Sei que as ideologias estão em desuso, mas não concebo partidos políticos sem elas nem projectos políticos consistentes esboçados unicamente em torno de pontuais protagonismos pessoais.

A vida, mesmo a partidária, é composta de ciclos. Se, por cada ciclo, as sensibilidades componentes dos partidos se individualizassem em novos Partidos, teríamos dezenas de micro-partidos e a perda do objectivo do exercício do poder que é a forma fundamental de ser agente e motor na gestão da mudança.

A diversidade é uma característica da composição do PS e é devido a ela que o PS continua a ser uma referência da democracia portuguesa.

No dia 9 de Fevereiro, como diz Alegre, o debate será franco e aberto, sem pré-formatação nem caciquismo. O que dele vier a resultar será coisa do futuro, sendo certo que não sujeitará os que discordem às conclusões que se venham a apurar. Trata-se de um encontro de gente livre cuja característica comum é a de pertencer a um Partido político. Se alguns entenderem que a solução não está no PS resta respeitar a sua vontade e desejar-lhes boa sorte.
LNT
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