Percebo a necessidade de estar ligado. Faz evitar a temida introspecção que assusta quando se fala para dentro e se recebe, de retorno, a voz do pensamento.
Sei que, na urbe, o nosso próximo não é o que está ao lado, mas aflige ver tanta gente com ar vazio fixado na transparência dos outros em vez de lhes espreitar os olhos.
Parecem entidades ligadas ao mundo por fios que lhes saem pelas orelhas e por onde recebem remotamente todas as ordens de comando.
LNT
[0.422/2011]