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terça-feira, 27 de setembro de 2011

E não os poderemos desamoedar?

Moedas
"As pessoas em Portugal não vêem o que se passa no dia-a-dia lá fora, com números negativos a sair todos os dias nos Estados Unidos da América, e ao termos esta incerteza, obviamente que os cenários [macroeconómicos] têm de ser modificados, mas não por não estarmos a fazer o que temos de fazer, mas sim pela situação internacional"
Moedas dixit
Fui ao dicionário para encontrar palavras relacionadas com moedas e descobri:
Alfonsim, Amoedar, Belisária, Besante, Bizâncio, Caxo, Ceitil, Cequim, Circulado, Darico, Desmonetização, Desmonetizar, Denário, Desamoedar, etc. São centenas.

De todas as que li, Desamoedar (Anular o valor legal e corrente de uma moeda; desmonetizar) teve para mim um sentido especial. Sente-se que é uma palavra que os políticos mais-do-mesmo deveriam usar com frequência idêntica àquela com que usam a expressão: "vale-o-que-vale" que, como se sabe, só vale isso mesmo.

Toda esta conversa para voltar à transcrição do início deste Post e continuar a espantar-me com o facto de Moedas dizer há três meses que a culpa de tudo isto era só do Sócrates e passados esses três meses ter a lata de constatar que:

"As pessoas em Portugal não vêem o que se passa no dia-a-dia lá fora..."
LNT
[0.401/2011]

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mesquinha Manuela

Olhos Ferreira LeiteO desígnio de Manuela é alimentar, pelo ódio, as frustrações que a orientam. Move-se no descalabro representado pela teoria da "boa moeda cavaquista". Mas, se em relação ao mentor a coisa ainda resultou e lhe deu oportunidade de o demonstrar no discurso de vitória, a Manuela de pouco mais tem servido do que para, nas suas sucessivas derrotas, apunhalar alguns dos seus e destilar ódios em relação aos seus opositores.

Fê-lo com o poder no bolso quando teve oportunidade de demonstrar do que era capaz e mais não foi capaz do que varrer a sua ineficácia para baixo do tapete, fê-lo com ruinosos negócios de Estado, como foi o caso da venda de tóxicos incobráveis, enquanto Ministra das Finanças, fê-lo quando humilhou e insultou publicamente na Assembleia da República um director do Fisco que fez mais pela modernização da área fiscal do que qualquer outro e o substituiu pelo mais caro Director-Geral que a Administração já teve em Portugal.

Fê-lo sem o poder quando liderou o assassinato político de Santana, fá-lo agora, depois de ter sido derrotada nas urnas nacionais e nas do seu próprio Partido, ao dar o beijo de Judas a quem menorizou anteriormente e impediu de ser seu par na Assembleia da República.

Manuela Ferreira Leite é a imagem do ressabiamento, é o exemplo do que de pior temos na nossa sociedade e do que de mais desprezível a nossa democracia produziu. Resulta de uma imagem de intocável competência que os media criaram mas que nunca conseguiu demonstrar.

Manuela Ferreira Leite é o pior exemplo do político mesquinho, revanchista, inútil até para os seus, a imagem do miserabilismo público que nos conduziu até aqui.

Ela não dormirá descansada, mesmo sabendo Sócrates na oposição, porque a sua fúria de destruição só a deixará descansar quando já nada restar que lhe faça lembrar a porcaria que ela própria deixou às gerações seguintes.
LNT
[0.194/2011]