Dá-se uma volta pelas escritas que hoje referem os vinte anos do derrube do muro de Berlim e pressente-se, em muitas delas, um
"mas..." como se o bem mais importante da vida, a liberdade, o pudesse ter.
Confundir a liberdade com o que fazer com ela ou com as consequências de não a saber tratar bem é esquecer todos aqueles que pela liberdade morrem diariamente, ou morreram, e todos os outros que, por a não terem, são perseguidos, presos, torturados ou mortos.
A liberdade não tem "mas..."A liberdade é, por si própria, um bem inquestionável e a sua (re)conquista um motivo de regozijo sem espaço para reticências.
LNT[0.711/2009]