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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sem medo

Cimeira da Nato/Otan Lisboa 2010Lá fora os policiais fazem valer a segurança que é exigida às democracias para que as democracias sobrevivam à fúria dos príncipes da liberdade.

Exagerada, diz o cidadão que não conseguiu arrumar o carro no perímetro de segurança do hotel aqui ao lado, adequada, diz o homem de fato cinzento que passa com um pingarelho atarraxado na orelha.

Portugal, terra de brandos costumes que já viu morrer um líder no hall de um hotel do Algarve e que já viu muitas outras coisas barbaramente brandas acontecerem, é o anfitrião das principais democracias mundiais.

O que se vai discutir é do âmbito do conceito democrático. O que se vai decidir é o que os eleitos pelos seus povos estão universalmente mandatados para decidir. Teremos de estar de acordo com todas as decisões? Não, seguramente não. Teremos direito a manifestar o nosso desacordo? Certamente. Sabemos quem paga aos grupos internacionais profissionais da agitação que já abancaram por cá há uns dias? Temos uma ideia.

A democracia também se faz na rua. Para a fazer e para assegurar a sua sobrevivência temos de montar um esquema de segurança destes? Claro que sim.

Oxalá todos (forças de segurança e cidadãos) se saibam comportar como democratas. Oxalá os meios que passaram a equipar as forças de segurança sirvam, agora e sempre, para defender os cidadãos.
LNT
[0.420/2010]