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terça-feira, 17 de março de 2009

Botão Barbearia[0.227/2009]
Pensar altoParafuso

Uma das razões porque este Blog tem comentários resulta por, nesses espaços interactivos, haver muita gente que deixa sabedoria sobre os textos que escrevemos.

É o caso dos comentários que estão a cair no texto [222/2009] onde se aborda a interdição da pena de morte e, indirectamente, a defesa dos direitos humanos.

Destaco um comentário da Helena do 2 Dedos de Conversa para nova abordagem, agora tentando abstrair do caso concreto referido. Faço-o a "pensar alto":

1.– Não à Pena de Morte. É definitivo. Já o disse antes: Não é o facto de haver bestas na humanidade que me levará a ser também uma delas;
2.– Sim à defesa e ao acesso à Justiça. É definitivo. Até acredito que perante uma situação extrema seja capaz de uma resposta extrema. Serei capaz de matar se me sentir ameaçado de morte ou se essa ameaça for eminente para terceiros. Tirando isto e existindo Lei e Justiça ela terá de ser exercida por quem tem por missão fazê-la aplicar.
3.– Sim à humanidade e ao tratamento humano. É em teoria definitivo mas, como dizia um destes dias o Luís Osório, há coisas que nos "revolvem as entranhas" e por isso a sugestão do dossier com as argolas abertas, como escrevi no fim do texto. Possivelmente não usaria o dossier como lá indico, mas também não o deixaria ser utilizado como foi.

Em nenhum destes casos se enquadra o direito de se fazer ocultar um rosto ou um nome depois de comprovado ser o rosto e o nome de alguém que atentou contra a humanidade.

Só as vítimas merecem esse tratamento e como acredito que a prisão para um destes seres não se destina a recuperá-lo para a sociedade, mas só a puni-lo, uma das punições terá de ser o seu reconhecimento público. Sem dó, nem piedade.
LNT
Rastos:
USB Link
-> 2 Dedos de Conversa Helena
-> Rádio Clube Português Luís Osório

segunda-feira, 16 de março de 2009

Botão Barbearia[0.222/2009]
AnimalMáscara

Como sempre defendi, continuo a ser um intransigente pela abolição da pena de morte.

Não há nada, incluindo o nojo por seres humanos como Josef Fritzl, que me façam pensar de forma diferente. Se assim não fosse, a barbárie de Fritzl teria tido a vitória de me ter transformado num animal, como ele.

Gente daquela laia tem de viver o suficiente para sentir a punição que merece e, embora isso possa talvez ser mais cruel que a própria morte, há que mantê-lo encarcerado sem qualquer compaixão e sem hipótese de atenuante que lhe venha a permitir algum tipo de redução de pena.

E já agora, desculparão o politicamente incorrecto, ter-lhe-ia metido o dossier com que ele tapou a cara em tribunal num certo sítio que cá sei (e com as argolas abertas).
LNT