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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Há mais vida para além do Orçamento

Alegra-te

(...)
"E acima de tudo um cidadão [(Manuel Teixeira Gomes)] que nos deixou uma lição de ética e de sentido estético da vida.

Neste ano em que se comemora o Centenário da República, voltamos a precisar desse rigor ético na vida privada e na vida pública.E também de algo que vá para além do discurso cíclico sobre as contas públicas.
As pessoas precisam de um horizonte e de uma perspectiva para além dos números e para além dos sacrifícios que lhes pedem no dia a dia. As pessoas precisam de saber porquê e para quê. E sobretudo, para além do direito ao trabalho e do direito ao pão, as pessoas precisam do direito à esperança, do direito ao sonho e do direito à beleza."
Manuel Alegre - Portimão, 2010.01.15
(sublinhados e parêntesis meus)
A bucha (há mais vida para além do Orçamento) que Manuel Alegre introduziu no seu discurso tem feito correr muita tinta, principalmente dos que insistem em transformá-la na essência do discurso, isolá-la do contexto em que foi usada e até, acrescentando à bucha a palavra "deficitário", explicar que sem orçamento não haverá vida.

No entanto esquecem que o Presidente da República não tem poderes executivos. Que não lhe compete governar mas sim exigir rigor ético na vida pública e de fazer valer que "para além dos números e dos sacrifícios" exista um "horizonte e uma perspectiva" que conceda aos cidadãos "esperança e direito ao sonho e à beleza".
No entanto esquecem os preceitos constitucionais, que ao Presidente competem fazer cumprir, nomeadamente os consignados no art.º 9º, onde se explica que vida é essa que existe para além do Orçamento.

É por haver vida para além do Orçamento que a candidatura de Manuel Alegre incomoda muita gente. Gente que não consegue entender que as candidaturas à Presidência da República têm de ser supra-partidárias para que exista equidistância no exigir do rigor ético e do sentido estético da vida, das despesas, do esbanjamento, da corrupção e da justiça.
LNT
[0.034/2010]

domingo, 10 de janeiro de 2010

Visão política, cultural e histórica

Manuel Alegre
"Portugal tem futuro mas o país está doente. E isto não pode ser enfrentado com uma visão tecnocrática, é preciso visão política, cultural e histórica. Essa é a função do PR."
Manuel Alegre – Expresso – 2010.01.09
Esta é uma das frases-chave da entrevista que Manuel Alegre deu ao Expresso desta semana. Não entender que ao Presidente da República compete ser o intérprete dos portugueses através da sua identificação com os problemas dos cidadãos e com o cumprimento das regras da democracia expressas na Constituição, o que faz com que os portugueses sintam em Belém um último recurso para a sua defesa, é não entender o papel fundamental que um Presidente da República tem de desempenhar para que exista confiança no regime.

O Presidente da República tem de ser o zelador pela aplicação de igual justiça, o garante da protecção dos cidadãos mesmo em relação a eventuais abusos de outros poderes. Não lhe compete definir a política mas sim assegurar o cumprimento da Constituição. Não lhe compete governar, nem apresentar linhas de orientação política porque isso é da competência de outros órgãos democraticamente eleitos.

Como diz Alegre na entrevista, ao Presidente não se tem de exigir "visão tecnocrática" porque o que se lhe exige é uma "visão política, cultural e histórica" que assegure a unidade nacional, o cumprimento da Constituição e a garantia da justiça e da segurança, usando todos os meios que a Lei Fundamental lhe concede.

Se Cavaco entendesse isto não se tinha deixado arrastar para a contenda política que desacreditou o seu papel supra-partidário. Um Presidente da República não é um corta-fitas assim como não pode ser contrapoder. Tem funções bem definidas e é com o seu desempenho que garante que Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
LNT
[0.021/2010]

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quase um perfil

Perfil Manuel AlegreAviso:

Quem pretender ter um Presidente da República para apoiar um qualquer Partido ou um qualquer Governo, mesmo um Governo daqueles que prescindem dos Partidos e que são só a cara de alguém, pode desde já abdicar de ler o resto do texto. Para isso haverá certamente outras religiões e outros templos.

Uma barbearia não é uma sede religiosa nem coisa de seita, é um espaço aberto a todas as clientelas e esta, como é unisexo, tanto usa as navalhas para conseguir escanhoados perfeitos aos cavalheiros como usa técnicas de depilação que deixam as damas em condições de poderem utilizar os bikinis mais arrojados.

Para uma e outra função, bem como para outras ligadas ao relaxamento por métodos de pedras quentes na espinha da clientela mais selecta, amolam-se as navalhas, calibram-se as pistolas de laser e aquecem-se os fornos para rechaud.

Terminado o aviso passamos ao tal texto que, quem pretende ter um Presidente da República para apoiar um qualquer Partido ou um qualquer Governo, mesmo um Governo daqueles que prescindem dos Partidos e que é só a cara de alguém, pode desde já abdicar de ler.

É um texto curto e sem complexidade, mas denso. É mais que um texto, quase um perfil, uma praça da canção:

Voltar a acreditar neste País, voltar a inventar este lugar e ver este País a acordar.

LNT
[0.013/2010]

Rastos:
USB Link ->
Hino da Campanha Alegre de 2006
-> I online ≡ Candidato Manuel Alegre no Facebook e no Twitter
-> o Público ≡ Alegre nega envolvimento na página no Facebook que anuncia a sua candidatura presidencial
-> diário 2. com ≡ Página de apoiantes de Manuel Alegre no Facebook confundida com candidatura oficial

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Excelência indignadíssima

ManipulaçãoAntes, quando era só "o Professor de Boliqueime", podia entender-se que fosse parcial e que um-par-de-cornos, ainda por cima feitos em cabeça própria, lhe causasse a indignação que o palavreado do Bocaça da Madeira nunca causou.

Agora, que Boliqueime deixou de ser poço e passou a fonte e que o Professor deixou de ser de lá para passar a Presidente de todos nós, seria positivo que usasse regras mínimas de imparcialidade e normalizasse as suas públicas indignações.

Ao não o fazer corre o risco de ser cada vez mais, o Presidente de cada vez menos portugueses.
LNT
[0.490/2009]

Rastos:
USB Link
->
TSF ≡ Cavaco também indignado com gesto de Manuel Pinho