Para mais, a assistência contava também com a presença do filho de uma senhora que tinha falecido na semana anterior porque a burocracia portuguesa, a que São Macedo é, evidentemente, alheio (não fosse ele evidentemente alheio a todos os inconseguimentos que vem protagonizando desde que passou da finança do BCP para os desempenhos estatais, fisco incluído) o que obrigou Sua Excelência à concessão de uma audiência privada.
Fica claro, e é aqui que me irão chamar demagogo ou anarca, que as comissões parlamentares não podem permitir, como a deputada-presidenta bem informou, que haja intervenções dos cidadãos, muito menos se elas se destinarem a pedir clemência de vida.
As Comissões, como os Plenários, são destinados ao debate entre as nossas elites eleitas (ou designadas), são uma ferramenta de promoção, publicidade e de garantia de subsistência pelo protagonismo e assim há que inviabilizar que os anónimos não eleitos (ou designados) demonstrem a sua avidez pela vida e distraiam a comunicação social com efeitos colaterais.
Há que manter a coisa como está para que o divórcio com a democracia se concretize.
Amem!
LNT
[0.076/2015]