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quinta-feira, 8 de maio de 2014

De volta aos mercados

Here ThereSobre os mercados estamos falados. O do Bulhão em crise endémica e o da Ribeira, epidémica. Sobre o regresso ao mercado do Bom Sucesso não se fala e sobre o do Bom Senso não há registo.

Excitados pela quebra abrupta das taxas de juro que nos são tão devidas por sermos bons alunos como aos atenienses que, por serem maus alunos, vão a caminho de as juntarem aos perdões de valor semelhante ao todo que devemos, lá vamos vendo uma boa parte do governo a navegar numa chata de brincadeira entre paquidermes de plástico e arbustos de fantasia cheios de mãos ocultas como se fosse verdade que ter adultos retardados no comando desta tropa nos garantisse a esperança bíblica contida no apelo divino: "deixai vir a mim os pequeninos".

Ficou a faltar o outro macaco a trepar num coqueiro de esferovite para ver, do cocuruto artificial, se a chata não descarrila do percurso que lhe desenhou.

Resta-nos voltar aos mercados activos da capital. O de Benfica e o de Alvalade.

Não votar dá nisto. Depois não se queixem de só ver nas pedras e bancas dessas praças formas residuais da simbologia patrioteira submersas pelos produtos e matérias-primas dos mais díspares recantos.
LNT
[0.149/2014]

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A gargalhada do profeta Gaspar

Gaspar Passos Relvas

Não se entende o gozo de quem dá como erradas as previsões gasparinas de que hoje, dia 23 de Setembro do ano da graça de 2013, regressaríamos aos mercados. Todos nos lembramos do elevado sentido de humor de Vitor Gaspar, um humor de piadas secas, como diziam as minhas filhas quando andavam a estudar para doutoras, mas para todos os efeitos um humor reconhecido por todo o Mundo como se comprova pelas audíveis gargalhadas que se têm ouvido nos últimos tempos em todas as praças financeiras.

No anúncio então feito pelo humorista estava pressuposta a realização das autárquicas neste fim-de-semana e, tal como profetizado, não faltam candidatos de todas as cores e feitios a passearem pelas pedras do peixe ou pelas bancas de nabos, alfaces e tomates do norte ao sul de Portugal.

O retorno aos mercados comprovou-se até com a aparição do Paulinho nas Feiras. Confirma-se que o ex-ministro das finanças e o Coelho que o pariu são uns verdadeiros bruxos. Ao pé deles Marques Mendes e o Professor Marcelo não passam de aprendizes de feiticeiro.
LNT
[0.307/2013]