Manuela Ferreira Leite, de quem me orgulho de divergir, disse ontem algumas coisas muito acertadas. Confirma-se que “eles” não são todos iguais. Ela é uma social-democrata de direita e a tríade Coelho/Gaspar/Borges são experimentalistas-fundamentalistas-radicais da Lei da Selva.
A um social-democrata, mesmo de direita, preocupa o social e está-lhe adjacente o humanismo. Aos robots servis do capital só está subjacente a primazia do dinheiro.
Muito haverá a dizer sobre esta intervenção de Ferreira Leite mas fico-me pelo conceito de roubo dos reformados a que ela chamou imposto, ignorando a universalidade que teria de ter para o ser.
Um reformado (gostam de lhes chamar pensionistas para os igualarem aos que recebem sem nunca terem contribuído) é alguém que entregou parte dos seus rendimentos a uma instituição para dela poder usufruir a partir de determinada altura. O dinheiro que recebe da reforma é por isso tão seu, como se o tivesse colocado no banco, ou numa conta poupança-reforma. É uma poupança privada (mesmo que forçada) feita ao longo da vida.
O que aconteceria se um cidadão que constituiu uma poupança chegasse à organização onde a constitui e lhe dissessem que não a retribuíam conforme estava acordado?
O Estado não é o BPN. Os gestores do Estado (os governantes) não podem ser uns Oliveira e Costa.
LNT
[0.424/2012]
A um social-democrata, mesmo de direita, preocupa o social e está-lhe adjacente o humanismo. Aos robots servis do capital só está subjacente a primazia do dinheiro.
Muito haverá a dizer sobre esta intervenção de Ferreira Leite mas fico-me pelo conceito de roubo dos reformados a que ela chamou imposto, ignorando a universalidade que teria de ter para o ser.
Um reformado (gostam de lhes chamar pensionistas para os igualarem aos que recebem sem nunca terem contribuído) é alguém que entregou parte dos seus rendimentos a uma instituição para dela poder usufruir a partir de determinada altura. O dinheiro que recebe da reforma é por isso tão seu, como se o tivesse colocado no banco, ou numa conta poupança-reforma. É uma poupança privada (mesmo que forçada) feita ao longo da vida.
O que aconteceria se um cidadão que constituiu uma poupança chegasse à organização onde a constitui e lhe dissessem que não a retribuíam conforme estava acordado?
O Estado não é o BPN. Os gestores do Estado (os governantes) não podem ser uns Oliveira e Costa.
LNT
[0.424/2012]