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terça-feira, 8 de abril de 2014

Campagne électorale oblige

CoelhoLeio que voltou a ser autorizada a discussão sobre o aumento do salário mínimo nacional.

Eleições oblige!

Ou por outras palavras:
"Digo hoje perante o país que o Governo está disponível para aprofundar o esforço de concertação (...), de modo a trazer para cima da mesa a discussão da melhoria do salário mínimo nacional e a revisão do que tem a ver com as condições da negociação colectiva"
(Pedro Passos Coelho)
O palavreado dissimulado misturado com a novilíngua desta gente, atinge o cúmulo quando nos aproximamos das eleições, apesar de tudo isso ter sido antecedido, fora do período eleitoral, de um "que se lixem as eleições".

"Digo hoje perante o País – disse para os trabalhadores do PSD (o País?);

"Que o Governo está disponível" – Disponível?

"Para aprofundar o esforço de concertação" – Aprofundar o esforço?

Dum esforço profundo precisa o Governo. De um profundo esforço que lhe dê, nas próximas eleições e antes de começar, de novo, o período "que se lixem as eleições", uma colossal ensinadela sobre a inteligência dos que nem governa, nem deixa que se governem.
LNT
[0.126/2014]

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.840/2008]
MínimosBen Shahn

Agora que o Salário Mínimo Nacional vai deixar de ser a base para cálculo das subvenções partidárias não resta qualquer razão para que não se lhe aplique a subida que foi estabelecida anteriormente em sede de Conselho de Concertação Social.

A actual crise internacional não pode ser razão para que o Estado Português deixe de tentar tirar os trabalhadores do limiar da pobreza e a ameaça do aumento de desemprego feita por algumas entidades patronais só pode ser encarada como pressão inadmissível para manter e alargar as diferenças escandalosas que existem em Portugal.

Se há empresas que não podem pagar o salário mínimo é melhor que fechem porque não têm condições mínimas de existência e a escravatura já foi abolida há muito.
LNT