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sábado, 11 de agosto de 2012

We all live in a yellow submarine

Submarino Portas

Afinal, segundo parece, os submarinos eram mesmo amarelos.

Há arquivos emergidos e há outros submersos.

Prevê-se que, mais tarde ou mais cedo, apareça alguém a dizer que foi o Sócrates que escondeu os papeis.

Full speed ahead, mister Paulo, full speed ahead!
Full speed over here, sir!
Action station! Action station!
Aye, aye, sir, fire!
Heaven! Heaven!

LNT
[0.368/2012]

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Yellow submarine

Submarino Portas

Vagamente, porque a memória já não é o que era, lembro-me do uso da expressão “amarelo” para caracterizar o estado de “sim, mas” de gente que se arrastava pelos meios estudantis, sindicais e do trabalho.

Os Beatles vieram dar um sentido novo à cor de quem se diz que se não existisse, não existiria o mau gosto, e cantaram-lhe uma musiquinha com a seguinte letra:
In the town where I was born / Lived a man who sailed to sea
And he told us of his life / In the land of submarines

So we sailed on to the sun / Till we found a sea of green
And we lived beneath the waves / In our yellow submarine

(Refrão) We all live in a yellow submarine / Yellow submarine, yellow submarine
We all live in a yellow submarine / Yellow submarine, yellow submarine

And our friends are all aboard / Many more of them live next door / And the band begins to play
(Refrão)

Full speed ahead Mr. Boatswain, full speed ahead
Full speed ahead it is, Sgt.
Cut the cable, drop the cable
Aye, aye, Sir, aye, aye Captain, captain

As we live a life of ease / Every one of us has all we need (One of us, has all we need)
Sky of blue and sea of green (Sky of blue, sea of green) / In our yellow submarine (In our yellow, submarine, aha)
(Refrão)
Pareciam estar a adivinhar que, uns anos depois, enquanto que os alemães mandavam alguns dos marujos dos Trident para a choça, a Ministra da Justiça de Portugal dava um jeito para que os submersíveis deixassem o mar da palha e ficassem em banho-maria. And our friends are all aboard / Many more of them live next door / And the band begins to play (Refrão).
LNT
[0.344/2012]

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Submarinos - Mais blindado não há

EscafandroOs submarinos são como as bruxas. Não se vêem, mas lá que os há, há.

Sei que esta é uma daquelas matérias que, quando tocadas neste blog, fazem logo aparecer a contra-informação nas caixas de comentários, coisa que não tem qualquer importância, ou pelo menos que não tem mais importância do que aquela que se pode ler num cantinho qualquer e sem relevância da comunicação social:
A queixa-crime é omissa quanto a eventuais contactos com membros do governo português da altura ou outros responsáveis portugueses que Adolff tenha propiciado à Ferrostaal para que os alemães pudessem vencer o concurso para aquisição dos dois submarinos do tipo 209 PN, já entregues à marinha portuguesa.
LNT
[0.597/2011]

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Marinharias

NRP TridenteOra aí está o que mais falta nos fazia.

Dizem os especialistas que sem isto não tínhamos poderio militar que nos protegesse das ameaças a que estamos sujeitos. Por mim, que sou um imenso ignorante em matéria de defesa nacional e que por isso pensava que os últimos helicópteros e boa parte dos aviões da FAP estavam no chão por falta de dinheiro para manutenção e combustível, fico emocionado ao saber que agora os golfinhos radioactivos do Tejo vão poder ser observados de perto pela tripulação do NRP Tridente, não vá algum deles pôr em risco o imenso mar português e a soberania da Nação.

Para os mais descrentes na nossa capacidade de manutenção destes enlatados náuticos fica a notícia de que para o ano irá fazer-se ao mar o segundo submersível, o NRP Arpão, um outro U209/PN comprado em saldos pela módica quantia de mil milhões de euros (preço total grossista por atacado do tipo leve dois, pague um). Fica assim garantido que um deles funcionará quando, à semelhança das máquinas voadoras, o outro tiver de lhe canibalizar as peças.

Fica também garantido que, até 350 metros de profundidade, a nossa ZEE deixará de ser cruzada pelo lixo que faz a rota entre o norte de África e o da Europa.

Agora sim, nós e as marmotas podemos dormir descansados e seguros. Nós, porque temos garantido nada haver a temer do mar e as marmotas, que até agora já tinham algum sossego por termos extinto a frota de pesca portuguesa, vêem agora garantido que a frota espanhuéla ficará com medo de entrar em águas nacionais.
LNT
[0.274/2010]