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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Botão Barbearia[0.114/2007]
Repúblicas

Escudo RepúblicaHoje é um dia tão bom como qualquer outro para o meu amigo Saldanha casar.

Aliás todos os dias são bons para essas coisas, até mesmo naqueles em que há bandeiras desfraldadas, discursos presidenciais e adeuses ao povo feitos do balcão do município capital.

Saldanha faz bem em casar a 5 de Outubro.
O Duque não teria feito melhor, se mais não fosse, para chatear o País das coo(r)perações estratégicas.

Enquanto verifico a fatiota para o casório e tento a publicação deste texto, agora que a NetCabo acordou e mo permite, deixo aqui o habitual
Viva a República
que serve para manter as aparências.

Siga a marcha nupcial.
LNT
Rastos:
Música -
a Portuguesa

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Botão Barbearia[0.108/2007]
a espuma

Há dias assim.
Trojeva, relampeja, chuvisca e venteja

Há outros assado.
Em que ninguém diz nada. Tudo está calado.

Parece que o País anda com um sapo entalado na garganta e sufoca enquanto espera que alguém lhe dê um murro nas costas.
LNT

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Águia
[0.090/2007]
Tosquiadelas

E agora que Fátima já merece novo Santuário, afiam-se garras neste estabelecimento para a tosquiadela do felino.

O barbeiro irá estar em comemorações húngaras e por isso não participará nos acontecimentos, o que não impedirá que leve um rosário para a festança do goulache.
LNT

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Botão Barbearia[0.064/2007]
Vida madrasta,

esta de trabalhador.
Entre umas e outras coisas do ganha-pão e do fazer pela vida, que é preciso fazer por ela, perdem-se as importâncias da vida vivida.

Só hoje foram duas perdas de vulto.
Não vi o Benfica, nem o debate social-democrata.
LNT

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Magritte[0.037/2007]
Porque é que as coisas começam?

Porque o começar faz parte da vida. É-lhe inerente.

Os espelhos têm de ter a propriedade de reflexão. Quando deixamos de nos perceber neles, passam a não fazer sentido.
Não sei muito bem, talvez por nunca ter querido aprofundar o assunto, o que me leva a andar, quase há cinco anos, nesta escrita pública.
Umas vezes faz sentido porque, pelo acordo ou pelo contraditório, se sente haver gente do lado de lá. Outras nem tanto e quando, para além disso, se pressente que o que se começou por gosto se está a transformar em prisão, há que ajustar os conceitos e romper com a rotina.

A Barbearia do Senhor Luís pretende ser um espaço despreocupado com as medições de audiências e um registo descomprometido com as lógicas instaladas.
Certamente nunca será nem indiferente, nem inócuo, porque o seu autor também o não é.
Passa a ser o meu local exclusivo de registo, enquanto ele me fizer sentido.
Fiquem à-vontade e sejam bem-vindos.
Luís Novaes Tito (LNT)
2007-09-10

Ref.s 1 e 2

terça-feira, 4 de setembro de 2007

 [0.023/2007]
Acordar em Lisboa

Lisboa

este nevoeiro/neblina fedorento e quente é um suplício que se não merece.

Fica a sensação de que os cemitérios vagueiam pelas ruas e de que o chumbo que inviabiliza o azul atlântico e esconde o Tejo abafa os sons que interessam.
Mau cheiro, mau ruído e mau presságio de quem hoje acordou por aqui.
LNT