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terça-feira, 15 de julho de 2014

sábado, 15 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.898/2008]
sem títuloMiguel Telles da Gama

De repente chovem convites para meio milhão de livros que estão a saltar para as estantes antes do Natal. O barbeiro atafulhado nos afazeres da profissão fica sem mãos a medir com tanta vernissage e começa a não ter espaço para amontoar mais um a outro livro por ler, nem para percorrer as amabilidades da arte maior da pintura que se apresenta entre dois croquetes, um whisky rasca e umas porradas nas costas.

Eles estão aí. Hoje, uma mostra de pintura do primo Telles da Gama em Sines, o meu amigo poeta Carlos Mota Soares, dia 20, na FNAC do Chiado, a camarada Ana Gomes, no El Corte Inglês e as colaboradoras desta loja sempre tan exigentes no ciúme da dispersão, raz-as-parta.

Nunca mais chega a reforma, agora atrasada pela benesse que o nosso Primeiro acrescentou com mais cinco anos de cortes, o que quase impede a cultura de entrar e as coisas da vida por saborear antes que seja tarde porque consta que no Paraíso, que sei ser meu destino, não se lê nem se olha pintura só restando tempo para o embasbaque centrado na figura d’Ele.

Um dia morre-se e fica tanto pecado por fazer.
LNT

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Botão Barbearia[0.320/2008]
Sobre os vazios
Alhos
Diz a Cristina que a prima Vera cria esta indolência que nada acrescenta à (pouca) vontade de escrever na Blogolândia.

O Vasco acrescenta que sente o mesmo seco, tipo castanha, e questiona-se se isto passa.

Lá fora chove a cântaros e diz-se, no epicentro da ventosga, que a ASAE não deixa embalar as castanhas nas páginas amarelas.

Cá dentro, no meio de tanta contradição de chuva, de seca e de prima Vera, é mesmo vazio que sobra e demora a passar.

Parece o País, insisto. Isto está de chuva e prevê-se borrasca da grossa. Por este andar vamos passar o ve Rão de gabardina e o próximo in Verno na praia.

Coisas do milagre económico português que se anuncia no betão desenvolvimentista que ligará o Norte ao Sul, o Este ao Oeste e fará que as ferrovias pareçam foguetes, as plataformas aéreas se assemelhem a fogos de artifício, as auto-vias se transformem em meio-caminho andado para mais um entalanço das gerações seguintes e os políticos que Deus nos deu (uns alhos) sobrem como o destino do faducho.

Não dá pra sê feliz.
LNT
Rastos: USB Link
-> Contra Capa - Cristina Vieira
-> Sete Vidas como os Gatos - Rui Vasco Neto

terça-feira, 8 de abril de 2008