Sobre os vazios
Diz a Cristina que a prima Vera cria esta indolência que nada acrescenta à (pouca) vontade de escrever na Blogolândia.
O Vasco acrescenta que sente o mesmo seco, tipo castanha, e questiona-se se isto passa.
Lá fora chove a cântaros e diz-se, no epicentro da ventosga, que a ASAE não deixa embalar as castanhas nas páginas amarelas.
Cá dentro, no meio de tanta contradição de chuva, de seca e de prima Vera, é mesmo vazio que sobra e demora a passar.
Parece o País, insisto. Isto está de chuva e prevê-se borrasca da grossa. Por este andar vamos passar o ve Rão de gabardina e o próximo in Verno na praia.
Coisas do milagre económico português que se anuncia no betão desenvolvimentista que ligará o Norte ao Sul, o Este ao Oeste e fará que as ferrovias pareçam foguetes, as plataformas aéreas se assemelhem a fogos de artifício, as auto-vias se transformem em meio-caminho andado para mais um entalanço das gerações seguintes e os políticos que Deus nos deu (uns alhos) sobrem como o destino do faducho.
Não dá pra sê feliz.
LNT
Rastos:
-> Contra Capa - Cristina Vieira
-> Sete Vidas como os Gatos - Rui Vasco Neto
3 comentários:
Houve, Luís... t'ás a brincar. Via pra lá essa boca. De gabardina no Verão só como uma excentricidade na nossa maravilhosa praia. Seria giro.
Quanto aos "alhos" a coisa anda a pedir bacalhau, não anda?
Abrs
RP (Vidas)
O milagre económico português é o da ascensão dos ministros a administradores do betão e dos bancos. Os portugueses não políticos é que não contam neste conto de fadas.
a senhora simplícia concorda
Enviar um comentário