Eu já nasci depois do 25 de Abril e de certeza que não poderia ser a mesma pessoa se a Revolução não tivesse acontecido. É tão simples como isto.
Pode ser um lugar-comum para muita gente (e é pena, talvez seja do ar do tempo...), mas nunca é demais relembrar aqueles grandes Homens que arriscaram a vida para pôr um fim ao regime e que, com uma dignidade raríssima (na História Universal!), não quiseram mais nada. Não quiseram cargos, dinheiro, poder, etc.
A verdade é só uma: o exemplo de Salgueiro Maia é cada vez mais actual. Cada vez mais pertinente. Cada vez mais necessário.
-Sem dúvida o mais digno e honrado dos militares que fizeram o golpe de 25 de Abril. Não procurou honras nem influênciar os destinos do país, aceitou as regras da democracia sem recorrer á bomba nem assassinar quem quer que fosse. Um exemplo, concorde-se ou não, foi o mais genuíno dos revoltosos, e um grande patriota. Outros comportaram-se como canalhas, deveriam estar presos, mas andam por aí feitos patetas alegres, chamando para si um protagonismo, que ainda que tenham tido algum, não foi tanto assim.
6 comentários:
No meu (nosso) Quadrado também.
Eu já nasci depois do 25 de Abril e de certeza que não poderia ser a mesma pessoa se a Revolução não tivesse acontecido. É tão simples como isto.
Pode ser um lugar-comum para muita gente (e é pena, talvez seja do ar do tempo...), mas nunca é demais relembrar aqueles grandes Homens que arriscaram a vida para pôr um fim ao regime e que, com uma dignidade raríssima (na História Universal!), não quiseram mais nada. Não quiseram cargos, dinheiro, poder, etc.
A verdade é só uma: o exemplo de Salgueiro Maia é cada vez mais actual. Cada vez mais pertinente. Cada vez mais necessário.
Um abraço
Bruno
Também celebro Salgueiro Maia no meu modesto "quintal".
Lembra-se da "trapalhada"(há uns bons anos) na atribuição de subsídio à viúva?
e a quem foram atribuídos louvores e benesses?
Enfim, pr'a esquecer.
Estive com ele no Largo do Carmo, umas boas horas.
Já tinha mais de vinte anos...
-Sem dúvida o mais digno e honrado dos militares que fizeram o golpe de 25 de Abril. Não procurou honras nem influênciar os destinos do país, aceitou as regras da democracia sem recorrer á bomba nem assassinar quem quer que fosse. Um exemplo, concorde-se ou não, foi o mais genuíno dos revoltosos, e um grande patriota. Outros comportaram-se como canalhas, deveriam estar presos, mas andam por aí feitos patetas alegres, chamando para si um protagonismo, que ainda que tenham tido algum, não foi tanto assim.
Uma homenagem justificadíssima! Viva o 25 de Abril!
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