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Imagino o contentamento que teria sentido se me tivessem dado um computador na Primeira Classe. As expressões de felicidade que vi na reportagem de cobertura da entrega dos Magalhães, e desta vez não eram miúdos contratados, disseram-me o suficiente para entender o sucesso da iniciativa e acredito que a esta hora todos os que os receberam estarão a dormir com a maquineta debaixo da almofada.
Identifica-se a propaganda, sabe-se que a propaganda faz parte da política e que falta um ano para as eleições. Também se sabe que os miúdos que receberam os portáteis não votam, assim como se imagina que muitos dos pais que votam gostam de ver os seus filhos felizes. Daqui a um ano estarão em condições de avaliar se esta acção foi benéfica.
Sabe-se tudo isso e também que o dinheiro investido nesta prenda pré-natalícia foi muito melhor empregue do que em gastos absurdos com rotundas ou outras malfeitorias sabendo-se ainda que iniciar todas as crianças em instrumentos de trabalho futuro é muito mais justo do que permitir que uns poucos tenham essa possibilidade e muitos outros fiquem sitiados na exclusão.
Medidas as coisas e abstraindo do circo foi uma boa medida.
LNT