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sábado, 23 de maio de 2015

Enunciado

Física
O Povo largou o actual Governo da varanda do seu quarto, situada a cinco metros do solo. A partir de aí, e sabendo que o actual Governo tem uma massa disforme levezinha, indique a intensidade da força aplicada ao governo durante a queda e o valor da velocidade com que este se escarrapachou no solo tendo em consideração que Boliqueime está ao nível do mar.
LNT
[0.233/2015]

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O senão

HaddockA Vergílio Ferreira está em estado calamitoso de modernização.

A bruta intervenção que está a operar causa efeitos colaterais que não foram acautelados pelo ME, CML, Junta de Freguesia de Carnide ou pelo diabo que os carregue. Em resultado disso os prédios que circundam a escola estão a ser invadidos por nuvens de pó, por decibéis muito para além do razoável e por uma praga inaudita de ratos que, pelos vistos, eram residentes da escola.

Não será possível que quando o bem público age, aja com o cuidado de evitar danos à comunidade que sustenta os agentes desse mesmo bem público?
LNT
[0.291/2010]

A bela

MagalhãesComo se sabe pelos jornais não existe política de educação e o Ministério nada faz para melhorar as escolas.

Sabe-se pelos jornais e confirmo pelo que de minha casa observo na demolição dos pavilhões enratados da Vergílio Ferreira. Está-se a encher aquele espaço de coisas novas com os operários a trabalhar em tempo reforçado para que o ano de 2010/11 seja o espelho da tal inoperabilidade de que os jornais falam.

Por este andar corremos o risco de atingir o cúmulo de ter alunos a gostarem da escola e professores com condições de ensinar.

Vai ser uma pouca-vergonha!
LNT
[0.290/2010]

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Colonel Bogey

Vestir o colete de guerraNesta manhã de oito de Janeiro apetece-me ouvir marchas militares. John Philip de Sousa tem óptimas, não tão significativas para nós portugueses como a Life on the Ocean Wave de Henry Russell que traz à memória os momentos da libertação, mas tão suficientemente boas, como a Colonel Bogey, que associem este dia azul e frio à vitória da passagem administrativa, sem mérito, a uma mole que vê assegurada a progressão na mediocridade, ao arrepio do que se passa com o restante sector público.

Isto não é uma crítica a Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar, porque julgo que a Ministra se limitou a desatar os nós que a insensibilidade e inépcia política de Maria de Lurdes Reis Rodrigues deu e que proporcionaram a elevação do modelo corporativo ao estatuto de excepção do estado de direito. É só uma vontade de cadenciar o entendimento ao ritmo de caserna que faz um professor julgar-se superior, diria inferior porque só lhe é exigida mediania, em relação a um funcionário das finanças.

Porque é que um funcionário das finanças tem de acumular 10 anos de classificação de Bom para progredir e um professor só precisa de três? Porque é que na progressão da carreira de um funcionário das finanças se lhe exige relevância durante quatro anos e na de um funcionário da docência basta três anos de mediania?
LNT
[0.016/2010]

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sempre, um objectivo

Jornais 25/4Salto na memória a dois dias da data da Liberdade e, plageando Pedro Correia, descubro o Passado presente (disto já não há).

O Vinte e Cinco de Abril não é uma data porque senão seria coisa morta como é a imagem reproduzida e o conceito de um passado recente em que os jornais subsistiam das tiragens e eram dirigidos por pessoas com unhas de chumbo e o sangue das rotativas nas veias.

Lembro-me de Raúl Rego (que é feito dele?), de Piteira Santos, de António Tinoco e de Francisco Sousa Tavares, lembro-me dos títulos que se deixaram de publicar, das notícias que se deixaram de transmitir e dos ardinas que já não as apregoam.

Confirmo que as datas são coisas mortas mas as memórias não e que o Vinte e Cinco de Abril não sendo uma data nem uma memória, é um obtectivo de hoje, sempre!
LNT
[0.330/2009]

Boa visão

VisãoA espantosa ideia da Visão ao apresentar-se, esta semana, como Edição Censurada é um dos mais relevantes exercícios de sensibilização e educação que vi ser praticada por um órgão da Comunicação Social portuguesa.

Para todos aqueles que nunca souberam, nunca se aperceberam, já esqueceram, ou fazem por esquecer, é útil explicar uma vez mais que a liberdade, sendo uma coisa normal do nosso quotidiano é uma conquista de todos os dias e que todos os dias tem alguém disposto a reduzi-la.

A Visão está decididamente de parabéns pela iniciativa e esta edição deveria ter sido adquirida pelo Ministério da Educação para ser distribuída gratuitamente a todos os educandos. Seria um investimento muito mais útil do que muitos outros que se têm feito nos últimos anos.
LNT
[0.329/2009]

Rastos:
USB Link
->
Visão

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Botão Barbearia[0.098/2009]
Olho de elefante

O muito estimado Porfírio Silva defende na sua Machina Speculatrix o conceito de voluntariado, neste caso, dos professores aposentados.

O conceito e a ideia têm toda a razão de ser porque o voluntariado estruturado é uma participação cívica de alto nível que serve a sociedade e os voluntários agregando vontades e aproveitando competências. A displicência sobre o aproveitamento do saber e experiência dos mais velhos é uma insanidade a combater no pensamento global que hoje se instalou com a ditadura da juventude bela e saudável.

No entanto, apesar de considerar a iniciativa como válida e de grande utilidade, reconheço que o seu lançamento nesta altura pode ser mais um passo de mágica destinado a conseguir suporte para as políticas seguidas pelo Ministério da Educação. Caso venha a haver adesão significativa à iniciativa espero nunca a ver transformada em propaganda política que, a acontecer, deitará todas as teorias da actual administração sobre o voluntariado para o caixote do lixo.

Espera-se que desta medida sobressaia o melhor do espírito de missão que caracteriza grande parte dos professores o que servirá, inclusive, para demonstrar que esta classe profissional não é a escumalha que se tem pretendido fazer crer por quem os devia incentivar, respeitar e fazer respeitar.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Machina Speculatrix Porfírio Silva
-> Macroscopio Macro - Notas do tempo que passa e da memória que fica. 7 seconds...

domingo, 9 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.882/2008]
Manifestação docenteManif Professores

Se todos os que andaram por Lisboa eram professores, então devem ter ficado muito poucos fora da manifestação. Não faço ideia do número que forma o universo dos professores em Portugal. Acredito que sejam mais uns milhares do que os 120.000 que dizem ter enchido as ruas da capital, mas, mesmo que o sejam, serão muito poucos aqueles a que a Ministra se refere quando diz haver professores satisfeitos com o método de avaliação que lhes foi imposto.

Penso que todos concordamos que tem de haver um qualquer método para avaliação do desempenho dos professores. É importante que os profissionais se possam distinguir pelo que produzem e pelos objectivos que atingem, mas, para se conseguir mobilizar tanta gente para acções de rua, ou realmente o esquema em execução é mau, ou os anti-corpos que Maria de Lurdes Rodrigues conseguiu nesta legislatura revelam uma inabilidade política de muito alto nível.

De qualquer forma, mesmo considerando haver ética suficiente dos professores para não prejudicar os alunos, deste extremar de posições não se adivinham benefícios para a educação em Portugal.

Veremos se tudo isto não acaba por descambar em grandes dificuldades futuras para os mais jovens e se a metodologia da ruptura que está a ser seguida, em vez de uma reforma dilatada e consensual, não resultará na perda de mais uma geração de alunos transformada em cobaia.
LNT
Rastos:
USB Link-> Jornal de Notícias Manifestação juntou 120 mil professores
-> Ministério da Educação Decreto Regulamentar n.º 11/2008 de 23/5

-> Traço Grosso Alfredo Barroso
-> Corta-fitas Pedro Correia

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.843/2008]
CompetênciasBotero

Há desempenhos que obrigam a formação permanente e a estudo diário. Muitas vezes apetece deixar essas vidas e embarcar noutras onde estudar, aprender e adquirir competências são coisas de uma só vez que, atingidas pela obtenção do canudo e emprego, servem para vidas à sombra das habilitações literárias adquiridas na juventude.

É por isso que faz confusão este valorizar permanente do canudo, como se isso valesse competência, em detrimento dos curriculados, do valor acrescido e dos certificados profissionalmente.

Este raciocínio (competência/habilitações literárias) não conduz à desnecessidade de formação académica, porque uma e outra coisa são complementares, mas tem de levar à mudança de mentalidade e à compreensão de que tem de haver muito mais para além das habilitações literárias uma vez que a competência não depende do canudo e as competências são coisas a manter actualizadas, monitorizadas e avaliadas numa cadeia de valor.

É assim que se entende o "deixem-se de Dr.s e Eng.s e tratem de valorizar as competências” que Gary Hamel ontem referiu.

Em Portugal vivemos sempre na sombra de algo. Anteriormente era à sombra da Corte onde o dinheiro comprava os títulos. Depois deixou-se a sombra do títulos para com o dinheiro se comprarem Comendas. Agora o Canudo é a marca da burguesia que nunca chegará a fidalga por muito dinheiro que arrecade em salário e compensações.

Depois admiram-se quando aparece gente que ameaça com o desemprego quem produz com competência o seu (deles que ameaçam) sustento.
LNT
Rastos:
USB Link
-> SIC Gary Hamel - Entrevista (Vídeo)
-> Gary Hamel Biografia

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Botão Barbearia[0.724/2008]
Intel®insideMagalhães

Imagino o contentamento que teria sentido se me tivessem dado um computador na Primeira Classe. As expressões de felicidade que vi na reportagem de cobertura da entrega dos Magalhães, e desta vez não eram miúdos contratados, disseram-me o suficiente para entender o sucesso da iniciativa e acredito que a esta hora todos os que os receberam estarão a dormir com a maquineta debaixo da almofada.

Identifica-se a propaganda, sabe-se que a propaganda faz parte da política e que falta um ano para as eleições. Também se sabe que os miúdos que receberam os portáteis não votam, assim como se imagina que muitos dos pais que votam gostam de ver os seus filhos felizes. Daqui a um ano estarão em condições de avaliar se esta acção foi benéfica.

Sabe-se tudo isso e também que o dinheiro investido nesta prenda pré-natalícia foi muito melhor empregue do que em gastos absurdos com rotundas ou outras malfeitorias sabendo-se ainda que iniciar todas as crianças em instrumentos de trabalho futuro é muito mais justo do que permitir que uns poucos tenham essa possibilidade e muitos outros fiquem sitiados na exclusão.

Medidas as coisas e abstraindo do circo foi uma boa medida.
LNT

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Botão Barbearia[0.696/2008]
Rosa Rodrigues cor de chumboNariz vermelho

A educação evoluiu de forma significativa em Portugal. É um facto inegável que hoje há muito mais licenciados que anteriormente, que para exercer o cargo de recepcionista de hotel é necessário ter um curso superior de hotelaria ou similar, que para se ser empregado de balcão num banco é necessário ser-se economista ou gestor, ou que para se ser Deputado é obrigatório ser Dr. ou Eng. e frequentar uma universidade política de verão.

O novo-riquismo insano instalado decreta todos os dias, por intermédio de uma máquina ciente de que o emprego é escasso, que para se ser alguém pouco importa a habilitação profissional e o currículo do saber-fazer, uma vez que se elegeu a habilitação escolar como pedra diferenciadora.

Trata-se de centrar a questão numa escala de comparação com os nossos vizinhos e é incompreensível que um País decente não possa contar nas estatísticas de desemprego com, pelo menos, digamos, uma percentagem de 60% de licenciados. É imprescindível valorizar o nosso universo de mão-de-obra disponível e aumentar o índice de qualificação dos nossos desempregados.

Quem não estiver de acordo com estas metas é retrógrado, está parado no tempo, não apresenta perspectivas de futuro.

Quem não vir uma evolução positiva e significativa na nossa malha educacional e nos métodos de ensino é incapaz de perceber porque é que, sendo hoje a taxa de retenção escolar a mais baixa desde sempre, a de chumbos-de-vida aumenta em sentido inverso.
LNT

sexta-feira, 21 de março de 2008

Botão Barbearia[0.271/2008]
Habituem-se

As televisões bem lhes podem tapar as caras, que não é por isso que elas deixam de ser de quem são. O Sapo bem pode considerar este vídeo, ou este (que até já tem letra e música), como matéria para maiores.

Só três considerações:

1º - Vivemos num tempo em que a censura é quase impossível. Deixou de ser possível varrer para baixo do tapete aquilo que não interessa mostrar. Habituem-se!

2º - Quando se passa a mensagem de que os professores (a quem entregamos todos os dias os nossos filhos) são preguiçosos, incapazes, inaptos e todos os outros mimos a que temos assistido, não esperem que os alunos os respeitem.

3º - A educação dá-se em casa. Aos professores compete ensinar e formar, não educar.

Haveria outras considerações a fazer. Muitas outras. Desde o comportamento da turma ao descontrolo de quem não se pode descontrolar, mas a matéria para reflexão já parece suficiente. E não venham com a treta de que publicitar este triste espectáculo é um mau serviço, porque ele está disponível para quem o quiser ver, estejam ou não habituados.
LNT
Rastos:
USB Link
-> a Defesa de Faro
-> 2+2=5 - Armando Rocheteau