quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sempre, um objectivo

Jornais 25/4Salto na memória a dois dias da data da Liberdade e, plageando Pedro Correia, descubro o Passado presente (disto já não há).

O Vinte e Cinco de Abril não é uma data porque senão seria coisa morta como é a imagem reproduzida e o conceito de um passado recente em que os jornais subsistiam das tiragens e eram dirigidos por pessoas com unhas de chumbo e o sangue das rotativas nas veias.

Lembro-me de Raúl Rego (que é feito dele?), de Piteira Santos, de António Tinoco e de Francisco Sousa Tavares, lembro-me dos títulos que se deixaram de publicar, das notícias que se deixaram de transmitir e dos ardinas que já não as apregoam.

Confirmo que as datas são coisas mortas mas as memórias não e que o Vinte e Cinco de Abril não sendo uma data nem uma memória, é um obtectivo de hoje, sempre!
LNT
[0.330/2009]

2 comentários:

Barbosa disse...

Concordo completamente. Mais do que uma data o 25 de Abril deve ser o objectivo. Uma busca constante dos ideais de Abril!

Sempre brilhante senhor Luís.

Abraço

Maria disse...

Completamente de acordo.
O 25 de Abril, deve ser um estado de alma, não uma data.
Pena que alguns por falta de memória, outros por desconhecimento total dos factos, não saibam isso.