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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Colonel Bogey

Vestir o colete de guerraNesta manhã de oito de Janeiro apetece-me ouvir marchas militares. John Philip de Sousa tem óptimas, não tão significativas para nós portugueses como a Life on the Ocean Wave de Henry Russell que traz à memória os momentos da libertação, mas tão suficientemente boas, como a Colonel Bogey, que associem este dia azul e frio à vitória da passagem administrativa, sem mérito, a uma mole que vê assegurada a progressão na mediocridade, ao arrepio do que se passa com o restante sector público.

Isto não é uma crítica a Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar, porque julgo que a Ministra se limitou a desatar os nós que a insensibilidade e inépcia política de Maria de Lurdes Reis Rodrigues deu e que proporcionaram a elevação do modelo corporativo ao estatuto de excepção do estado de direito. É só uma vontade de cadenciar o entendimento ao ritmo de caserna que faz um professor julgar-se superior, diria inferior porque só lhe é exigida mediania, em relação a um funcionário das finanças.

Porque é que um funcionário das finanças tem de acumular 10 anos de classificação de Bom para progredir e um professor só precisa de três? Porque é que na progressão da carreira de um funcionário das finanças se lhe exige relevância durante quatro anos e na de um funcionário da docência basta três anos de mediania?
LNT
[0.016/2010]