Isto não é uma crítica a Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar, porque julgo que a Ministra se limitou a desatar os nós que a insensibilidade e inépcia política de Maria de Lurdes Reis Rodrigues deu e que proporcionaram a elevação do modelo corporativo ao estatuto de excepção do estado de direito. É só uma vontade de cadenciar o entendimento ao ritmo de caserna que faz um professor julgar-se superior, diria inferior porque só lhe é exigida mediania, em relação a um funcionário das finanças.
Porque é que um funcionário das finanças tem de acumular 10 anos de classificação de Bom para progredir e um professor só precisa de três? Porque é que na progressão da carreira de um funcionário das finanças se lhe exige relevância durante quatro anos e na de um funcionário da docência basta três anos de mediania?
LNT
[0.016/2010]
4 comentários:
Até poderia ser por causa do desgaste especial da profissão, até poderia ser por causa da organização da profissão, até podia... Mas nós sabemso que não é. Sabemos que foi a falta de rigor e de seriedade que fizeram com que as coisas chegassem a este ponto. Já não sei o que me choca mais, se a agenda daqueles dirigentes sindicais se o oportunismo e a demagogia da oposição ... Este é um daqueles casos que de vitória em vitória se chega à derrota final.
Isabel Alçada está a fazer o papel de Ana Jorge; apaziguar... nada mais.Uma e outra não vão fazer coisa nenhuma.
A resposta às suas perguntas do último parágrafo é simples.
Nós temos 83% de professores que são bons e mais 14% que são muito bons e excelentes.
Os funcionários das finanças são apenas relevantes(?).
Declaração de interesses: não sou funcionário das finanças nem sequer "funcionário".
Sou empregado de uma empresa privada onde somos pouquissimos os excelentes, poucos os muito bons e alguns bons.
Gostaria de ser professor...
Sou funcionária e tenho 3 anos de mto bom, mas ainda não posso ser promovida, pq não atingi os 10 pontos.
Também quero ser professora...
Enviar um comentário