Para os aspirantes a político que andam na bloga a dar graxa para ver se conseguem um lugar ao Sol, caso do Barbeiro que vos escreve e das suas lindonas joanas, digo, colaboradoras, chegou a altura da recompensa que pode tardar mas sempre se alcança.Desde que o meu declarado apoio à causa Costa, Lena, Zé & Comp.ª Ld.ª foi tornado público, não param de chover convites para integrar listas, uns feitos pelos próprios e outros por intermédia pessoa com carta-branca para os fazer. Se eu fosse uma mulheraça, tinha a coisa assegurada, não sendo, terei de me contentar com aquilo que fica para os índios úteis.
Imagino que mais logo, nas escadinhas de Alfama, entre sardinhas, sangrias e no meio de muitos manjericos, serei levado ao colo e em aclamação, por ter conseguido um almejado trigésimo e qualquer coisa lugar nos suplentes de candidatos à Assembleia Municipal de Lisboa, mandato que me comprometo a cumprir na integra caso a gripe suína venha a matar os oitenta e tal candidatos que me antecedem.
Por isso aqui fica o apelo de um barbeiro que atinge o caminho das estrelas no trilho da política. Para a AML votem no PS que estarão a votar em mim. Podem começar a desejar-me venturas na caixa de comentários.
No meu mandato não vos faltarão colaboradoranettes, juro!
LNT
[0.540/2009]
Rastos:
-> Unir Lisboa ≡ António Costa 2009
Ainda sobre o WebCast da BlogConf
Ainda não vi a explicação para o falhanço da transmissão em directo, via Internet, da BlogConf de ontem. Sem ela não poderei ir além de escrever que todos os que andam nesta vida sabem que existe a Lei de Murphy e que mesmo quem testa, testa, testa, pode ter resultados destes, mas que quem o não faz, tem-nos sem dó nem piedade. Foi pena, mas não foi condicionante ao sucesso da iniciativa.
O que importa retirar de ensinamento adquirido resume-se à evidência de termos meios comunicacionais alternativos com força e eficácia para a opinião cidadã. Um actual e previsível futuro Primeiro-Ministro disponível quase quatro horas para ouvir e responder, gente comum com maior ou menor apetência para a intervenção pública em contacto directo e a questionar o poder, como se isso fosse banal. Quem quis publicar on-line, fê-lo. Tiraram-se fotos, fizeram-se filmes, twittou-se, facebookou-se, choveram SMS, em resumo, executou-se rede social, comunicou-se sem barreiras, abriram-se os canais da interactividade, da participação e do envolvimento.
Nos últimos dias ouviu-se várias vazes uma coisa com que concordo profundamente:
