sábado, 26 de junho de 2010

Olá!

Luís Novaes Tito - 2 anos


Sorrisos
e
abraços


LNT
[0.212/2010]


Antes quebrar que torcer [ II ]


Documentário sobre a vida de Tito de Morais a passar na RTP2, hoje, dia 26 de Junho de 2010, às 21:00 horas.
Pode igualmente ver o vídeo oficial da promoção e o teaser banda sonora no site da Panavídeo.

Sinopse Documentário
Manuel Tito de Morais – Antes Quebrar que Torcer

Exílio. Prisão. Perseguição. Clandestinidade. Tortura. Conspiração. Luta. Privação. Sacrifício. Conquista. Construção. Renúncia. Convicção. Manuel Tito de Morais – 1910-1999

Irene Flunser Pimentel, Mário Soares, António Guterres, Almeida Santos, Jaime Gama, Manuel Alegre, António Capucho, Carlos Brito, Adriano Moreira, Pedro Pezarat Correia, Adelino Tito de Morais, António Reis, Carolina Tito de Morais, Luís Novaes Tito, Luisa Tito de Morais, M. Conceição Tito de Morais Pires, Pedro Tito de Morais e Teresa Tito de Morais Mendes, testemunham sobre Manuel Tito de Morais e sobre uma época de quase meio século de ditadura e a sua transição para a Democracia. “Antes Quebrar que Torcer”, um documentário biográfico sobre o político Manuel Tito de Morais.

Manuel Tito de Morais deu os primeiros passos no rescaldo da implantação da República em 1910, um momento histórico para o qual o seu pai muito contribuiu, ao bombardear o Palácio das Necessidades e provocar a fuga da família real. E a verdade é que os valores que nortearam a implantação da República – liberdade, igualdade, fraternidade – serviram de inspiração à longa vida de Tito de Morais.

Desde muito jovem que se manifestou contra a ditadura, sendo desde logo uma voz dissonante e contra a corrente. Por isso foi perseguido, preso, torturado. Teve dois casamentos e oito filhos e a sua família sofreu também o preço dos seus ideais. Viveu em Angola, onde conheceu o lado mais violento do regime. Seguiram-se os exílios no Brasil, em Argel e em Itália. Foi alvo de uma tentativa de emboscada que lhe poderia ter custado a vida. Liderou importantes movimentos de oposição ao regime a partir do exterior. E sem nunca desistir, conseguiu impor a sua visão: criar um Partido Socialista. “Ele já era do Partido Socialista antes do Partido Socialista o ser”, diz Manuel Alegre.

A liberdade por que tanto lutou chegou finalmente quando tinha 64 anos. Regressou do exílio no célebre “comboio da liberdade” com os seus companheiros de luta Mário Soares e Ramos da Costa. Quando parecia que já não havia mais nada para fazer, arregaçou as mangas e dedicou-se à organização do Partido na legalidade. Vieram as conquistas da democracia e da liberdade mas também as divergências. Foi Secretário de Estado e Presidente da Assembleia da República mas nunca se deixou corromper pelo deslumbre do poder. Renunciou a deputado quando a orientação do Partido não era que ele defendia e manifestou-se contra as coligações no governo. “Sem ele, a história recente da Democracia não teria sido a mesma” diz António Guterres. Intransigente e teimoso, diz quem o conheceu que Manuel Tito de Morais era de antes quebrar que torcer.

Duração: 58’
Realização – Pedro Clérigo
Jornalista/Guião – Anabela Almeida
Dir. Fotografia/ Imagem – Jorge Afonso
Banda Sonora Original– António José de Almeida
Pós-Produção Áudio – Samuel Rebelo Pós-Produção
HD - Pedro Clérigo
Coordenação Geral Panavideo – Telma Teixeira da Silva
Produção - Panavídeo


LNT
[0.211/2010]

sexta-feira, 25 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sala cheia

Bertand - Lançamento da Fotobiografia de Tito de Morais (2010.06.24)


O lançamento da fotobiografia de Manuel Tito de Morais realizado hoje, dia 24 de Junho de 2010, na Bertrand Chiado, foi o primeiro momento público que antecedeu as Comemorações do Centenário de Tito de Morais a iniciar na próxima segunda-feira, dia 28 de Junho.

Com mais de uma centena de presenças, Teresa Loureiro, Nuno Tito de Morais Ramos de Almeida e Guilherme d’Oliveira Martins, desenvolveram abordagens da obra e da personalidade biografada nas perspectivas editorial da fotobiografia, histórico-familiar e de análise do percurso percorrido por Tito de Morais desde a resistência à ditadura até ao desempenho, por sufrágio democrático, da posição de segunda figura do Estado.

Luísa Tito de Morais, coordenadora do Grupo de Trabalho da Comissão Executiva para a Fotobiografia, foi merecedora de uma salva de palmas de toda a assistência em reconhecimento pelo registo que, com toda a sua equipa – Maria José Gama, Álvaro Sales Lopes, Jaime Mendes e Luís Novaes Tito –, deixou para as gerações vindouras.

O segundo e último momento público anterior às comemorações será a passagem na RTP2, no próximo sábado, dia 26 de Junho, às 21:00 horas, de um documentário sobre a vida de Manuel Tito de Morais. Uma produção da Panavídeo.
LNT
[0.209/2010]

Referências
Agradecimento especial ao sempre atento Leonel Vicente – Memória Virtual

Também publicado no Blog da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Tito de Morais (CCTM)

Fotobiografia de Tito de Morais

Convite Fotobiografia Guerra e Paz Bertrand CCTM

Com apresentação de Guilherme d'Oliveira Martins e de Nuno Tito de Morais Ramos de Almeida, vai ser lançada na Livraria Bertrand do Chiado, hoje, dia 24 de Junho de 2010, pelas 18:30 horas, a fotobiografia de Manuel Tito de Morais, um trabalho da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Tito de Morais.

Editada pela Guerra e Paz, a fotobiografia com prefácio da autoria de Mário Soares, resultou da pesquisa e texto de Luísa Tito de Morais, Maria José Gama, Álvaro Sales Lopes, Jaime Mendes e Luís Novaes Tito.

Fontes:
Espólio de Manuel Alfredo Tito de Morais; Entrevista a Manuel Tito de Morais, por Maria José Gama, Acção Socialista, 1991; A Vontade Política Inquebrantável de Tito de Morais, artigo de José Neves, 2010; SALAZAR, Biografia da Ditadura, por Pedro Ramos de Almeida, editorial Avante, 1999; Cem Anos de Esperança, por Isabel Soares, Edições Portugal Socialista, Setembro de 1979; Comissão Nacional das Eleições (CNE); Diário da Assembleia da República; Vencer a Crise Preparar o Futuro – Um ano de Governo Constitucional, Secretaria de Estado da Comunicação Social; Publicação "Algumas Reflexões sobre os Problemas da Assembleia da República", Manuel Tito de Morais, Gabinete PAR, 28 de Setembro de 1984.

Manuel Tito de Morais
FOTOBIOGRAFIA
Livro cartonado no formato 20x26 cm, com capa directa a 4/0 cores plastificada a mate. Miolo em Papel Couchê Volume 150gr a 4/4 cores. Guerra e Paz Editores.
Capa: Ilídio Vasco.
Paginação: Gráfica 99
€ 22

LNT
[0.208/2010]

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Perfeitos

GuimIsto dos pretéritos-perfeitos tem muito que se lhe diga. Por exemplo, há quem afirme que por aqui já se rabiscou em escrita alternativa, venha isso a ser boa ou má moeda a entender.

Sei que para alguns será boa, que poderá significar escrita de alternativa mas para outros, para os agrestes, traduz-se como escrita de alterne.

É como os pretéritos-perfeitos, dizia no início deste trabalhoso e curto texto, informando que sobre os pretéritos e sobre os perfeitos há muito que se lhe diga. Se forem no modo indicativo a coisa está feita e concluida. Se forem no modo subjuntivo temos coisa terminada no futuro quando (e se) algo acontecer. Uma chatice.
LNT
[0.207/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCLII ]

Leica
Leica - Por aí (em tempos que já lá vão)
LNT
[0.206/2010]

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sete a zero

AdamastorEis aqui, quase cume da cabeça
da Europa toda, o Reino Lusitano,
onde a terra se acaba e o Mar começa
e onde Febo repousa no Oceano.
Este quis o Céu justo que floreça
nas armas contra o torpe Mauritano,
deitando-o de si fora; e lá na ardente
África estar quieto o não consente.
A coisa está no papo. Depois de Bento, a bola. Depois de Lanzarote, Lisboa. Depois de zero, os sete. A tribo não sai dos cabeçalhos mundiais onde se afirma no divino, no profano e no excessivo.

Passados quinhentos e vinte e três anos de Bartolomeu Dias ter rebaptizado as tormentas como boa esperança, os novos navegadores oriundos dos quatro cantos do mundo que o astrolábio e a perseverança dos antigos conseguiu reunir desde a santa terrinha às terras de Vera Cruz e ás que Bartolomeu Perestrelo pisou, fazem o feito de encher de brio uma terra orgulhosa dos seus jeitos mesmo que continue a ser tão pobre como era antes do império.

Das bestas e dos bestiais já não são buzinadelas que se ouvem mas sim o monocórdico e igualitário vuvuzelar, arte suprema que acultura o Adamastor e nos leva, além da dor, às glórias que a Pátria tanto almeja.

Heróis do Mar, nobre povo.
LNT
[0.205/2010]