segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Já fui feliz aqui [ MCDXCI ]

Render da guarda
Render da guarda - Lisboa - Portugal
LNT
[0.075/2015]

É já a seguir

Depois de Costa ter informado que o PS não é o PASOK foi à terra dos caramelos fronteiriços dar abraços e beijos a nuestros hermanos espanhuéles.

Quando a cabazada espanhola vier, Podemos mais, ou Podemos menos, teremos a nova versão de que, afinal, os hermanos eram só meios-irmãos e de que o PS também não é o PSOE?
LNT
[0.074/2015]

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Lido na Web [ I ]

Like/Unlike
LikeCarlos Barbosa Oliveira
Comprometia-se a pagar metade do preço. Paulo Macedo não lhe respondeu.

LikeHelena Araújo
Eu bem digo que esta cidade é um stress: como se não bastasse o programa cultural, agora tenho os passeios com o cão - únicos e irrepetíveis, três ou quatro vezes por dia.

LikeJoão Gonçalves
Assim continuamos sob o espectro da leveza, a pagar mais juros do que os gregos e com uma dívida directa do Estado que, no final do ano, ascendia a cerca 218 mil milhões de euros.

LikeMiguel Abrantes
As previsões de Inverno hoje publicadas pela Comissão Europeia traçam um quadro sombrio da situação das finanças públicas e da economia.

LikePedro Correia
É um segredo mal guardado que Marcelo Rebelo de Sousa sonha concorrer a Belém.

LikePorfírio Silva
Porfírio Silva no papel de "sombra de Sócrates", no espectáculo "Ilusão", encenado por Luis Miguel Cintra.
LNT
[0.071/2015]

C

Rosa RamalhoC de hepatite, C de canalhice, C de Comunicação concertada e C de outras coisas que não tenho por bem dizer.

O melhor de todos os Ministros deste Governo teve de ser confrontado publicamente por alguém que lhe disse (Saldanha) “não quero morrer” e que, em alta voz, denunciou que Sua Excelência nunca lhe tinha respondido ao apelo que já anteriormente havia feito por escrito, assim como teve de ser posto a nu que tinha deixado morrer uma doente por razões burocráticas, para deixar a pose de Deus – que determina quem pode viver e quem está condenado a morrer – e num dia resolver aquilo que andou meses a empatar.

Foi preciso que a fama do melhor ministro do Governo fosse abocanhada nas televisões e no Parlamento para que viesse de novo reclamar a sua fantástica performance, desta feita, através da "melhor negociação conseguida no Mundo com a indústria farmacêutica".

E repetem isto “a melhor de todas as negociações” sem cessar, até porque é necessário abafar que aos mortos não é permitido ressuscitar.
LNT
[0.070/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDLXXXIX ]

Açorda de bacalhau
Açorda alentejana - Amieira - Portugal
LNT
[0.069/2015]

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Apresentação

Alegre - Rui PerdigãoCantar não é talvez suficiente.
Não porque não acendam de repente as noites
tuas palavras irmãs do fogo
mas só porque palavras são
apenas chama e vento

Eu venho incomodar.
Trago palavras como bofetadas
e é inútil mandarem-me calar
porque a minha canção não fica no papel.
Eu venho tocar os sinos.
Planto espadas
e transformo destinos.
Os homens ouvem-me cantar
e a pele
dos homens fica arrepiada.
E depois é madrugada
dentro dos homens onde ponho uma espingarda e um sonho.

E é inútil mandarem-me calar.
De certo modo sou um guerrilheiro
que traz a tiracolo
uma espingarda carregada de poemas
ou se preferem sou um marinheiro
que traz o mar ao colo
e meteu um navio pela terra dentro
e pendurou depois no vento
uma canção.

Já disse: planto espadas
e transformo destinos.
E para isso basta-me tocar os sinos
que cada homem tem no coração

Praça da Canção
Manuel Alegre

1965

(imagem: Rui Perdigão)

Faz cinquenta anos.

Nunca entendi (ou talvez tenha percebido) porque não deixaram que este homem tivesse ocupado o lugar que Cavaco ocupou nos últimos dez anos.
Erro imperdoável.
LNT
[0.068/2015]

TAP gay

Pastéis de BelémPires de Lima, Ministro que ainda não compreendeu que o Governo não é eleito, que não é Ministro por direito próprio e que compete ao Governo responder perante o Parlamento e não o contrário, continua convencido que tem aquela graça que Deus lhe deu e que pode dizer as barbaridades que lhe passam pela cabeça como se andasse ainda pelos silos de cevada a tramar se a cerveja deve ser altbier ou pilsner.

À falta de mais fábricas de refrigerantes para visitar em Angola ou em Moçambique dedica-se agora a comparar, na Assembleia da República, a privatização da TAP com o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a questionar os deputados sobre o entendimento que estes assuntos (para ele) semelhantes devem merecer em relação a eventuais referendos.

O homem que em tempos já tinha dado ar da sua comicidade quando resolveu falar das taxas do Costa para Lisboa insiste na faceta de comediante, cheio de si e vazio de sentido de Estado, neste estado a que chegámos.

Faz-nos sentir saudades do tempo em que os ministros da economia se dedicavam aos pasteis de nata.

Porca miséria!
LNT
[0.067/2015]