quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Bastante diferente do que estava há quatro anos

Diferente

A primeira grande diferença é a de que nesse período perdemos um bom candidato a Primeiro-ministro e um outro bom candidato a Presidente de República.

Como diriam os gauleses “la différence entre l'homme et la femme c'ést que la différence entre” e isto não é bastante diferente daquilo que era há quatro anos.

Claro que o putativo candidato a Presidente da República, que deixou de o ser no momento em que lhe acenaram com um fantasma que vive no Pátio dos Bichos em estado gasoso desde o tempo em que Sócrates se candidatou pela primeira vez a Secretário-geral do Partido Socialista, vai tentar explicar que este “diferente” não quer dizer melhor, embora não queira dizer pior, ou coiso assim.

Claro que o entronizado candidato dos simpatizantes a um cargo não elegível, por ser um lugar de nomeação, que também não é o PASOK (nem qualquer outra coisa na Grécia, porque da Grécia quer-se distância), assim como igualmente não é o mandante para tapar os buracos que deixam as ruas de Lisboa em estado miserável e rebentam com os carros dos cidadãos que o elegeram na esperança de poderem ter um Presidente da Câmara dedicado a tempo inteiro ao desempenho do seu cargo, vai acabar por ter uma explicação, nem que seja em 中国.

Tudo isto é bastante diferente e deixa-nos incapazes de indiferença.
LNT
[0.118/2015]

Debaixo do colchão

Dinheiro debaixo do colchãoA última façanha de sucesso anunciada para se concretizar bem perto das eleições é o pagamento da dívida ao FMI que mais não é do que pagar ao FMI com dinheiro mais barato conseguido junto dos “mercados”, isto é, pagar uma dívida com dinheiro conseguido com nova dívida (embora a juros mais baratos).

Razão tinha o nosso filósofo parisiense que afirmava que as dívidas gerem-se, não se pagam.

É como pedirmos um crédito junto do nosso banco para pagar um crédito anterior o que nos faz ficar a dever à mesma.

Retirando a malabarismo enganoso para vender em cima das eleições, porque o que se pretende é passar a ideia de que a dívida irá ser saldada quando ela está só a ser substituída por outra, embora com juros mais baixos, fica a questão mais grave que é a de saber em que colchão está a ser guardado tanto dinheiro que andamos a pedir emprestado (a juros baixos) uma vez que o investimento público é diminuto, as despesas do Estado baixaram e as receitas aumentaram.

Tem de haver por aí um colchão imenso onde se andam a amealhar milhares de milhões de Euros (a pagar juros, sejam eles altos ou baixos) e que para nada mais servem do que para continuar a aumentar a dívida externa.
LNT
[0.117/2015]

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Pouco interessar se dizer bem ou mal desde que dizer

O pouco alemão que eu saber foi uns vagas palavras que ter aprendido na praia de Albufeira em idos de juventude e outras que ter ouvido da minha vizinha alemã quando, ainda mais novo, deixar escapar a bola de futebol por cima do muro do meu quintal e lhe partir uns vidraças.

Agora que já estar crescidinho ando a aprender outras coisas com o cartaz da Bloco e pouco me importa se aquilo ser macarrónico deutscher ( e tuguês) porque são palavras alemãs (e tugas) e isso ser o mais importante.

Cartaz BE Merkel Coelho

De resto, e porque uma imagem valer mais do que mil palavras, o que importar reter ser que governo em alemão dizer-se regierung e Merkel dizer-se Coelho.

Para tanto bastava a imagem seguinte, mas prontus!

Merkel

LNT
[0.115/2015]

Já fui feliz aqui [ MDIV ]

Tarik
Tarik - Lisboa - Portugal
LNT
[0.114/2015]

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

And the Oscar goes to

OscarO melhor filme do ano foi:
A minha Tia da Alemanha
Foram-lhe concedidos os oito seguintes óscares:

Melhor produtor: Cavaco Silva

Melhor realizador: Passos Coelho

Melhor actor: Paulo Portas

Melhor actriz secundária: Maria Luiz (Marilú)

Melhor argumentista: Marques Guedes

Melhores efeitos especiais: Paulo Macedo

Melhor pantomineiro (ex aequo): Rebelo de Sousa e Marques Mendes

Também foi distinguido com a melhor banda sonora na comunicação social.

Na passadeira vermelha desfilaram os do costume, alguns deles ostentando grandes colares do "dia da raça".
LNT
[0.113/2015]

O rottweiler e a podengo cerdosa

Rottweiler Podengo Cerdoso
Nas matilhas é mesmo assim.

O líder uiva para reunir e todos caninos, independentemente do latido que falem, respondem obedientes dando prova de serem bons alunos, atentos e venerandos.

Mais estranho fica quando o rottweiler só uiva para uma raça lusa (já o(s) outro(s) falava(m) do dia da raça) sedenta de exibição e forma o resto da matilha com os seus próprios mastins-anão.

Prorrogativa de cães de guerra para quem lhes chega babar-se com o domínio que têm sobre podengos cerdosos farejadores de caça fraca em fase hemorrágica.
LNT
[0.112/2015]