sábado, 28 de fevereiro de 2015

Lido na Web [ IV ]

Like/Unlike
LikeSofia Loureiro dos Santos
É tão bom sentir que alguém nos acorda. Era tão importante que acordássemos.

LikeJoão Rodrigues
Esta semana, numa sessão da comissão de inquérito ao Espírito Santo, foi então um alegre e confiante convívio de Bava com o erro, no quadro de uma imensa colaboração com Mariana Mortágua, por exemplo. Uma inspiração para todos os jovens, que assim têm ficado a conhecer melhor os meandros do capitalismo financeiro realmente existente.

LikeValupi
Não sei por experiência própria nem por informações de terceiros, mas parece-me que Costa será um líder que não se preocupa em ter equipas que o ajudem no processo de decisão. Os erros estratégicos não são de agora, foram notáveis em 2013 e durante a campanha contra Seguro. O período que já leva como secretário-geral não mostra melhoras

LikeVital Moreira
Por um lado, seria uma irresponsabilidade política não admitir que "o país está diferente", para melhor, em termos económicos e financeiros, em consequência do programa de assistência externa (incluindo com a contribuição do investimento estrangeiro chinês);

LikeTomás Vasques
Os mestres pensadores, zelosos acólitos dos deuses de Berlim, destilam ódio ao “irresponsável” povo grego porque veio pôr em causa o pensamento único. Não precisavam, para isso, de lhes roubar o passado.

LikeRita Maria
Fala por ti, filhinho, fala por ti.
A minha dignidade se calhar sofre de excesso de sensibilidade, mas de cada vez que lia coisas como estas, só para dar um exemplo, garanto-te que ficava francamente afectada.
LNT
[0.124/2015]

Goodbye Captain Spock


LNT
[0.123/2015]

Já fui feliz aqui [ MDVII ]

Durrães
Durrães - Minho - Portugal
LNT
[0.122/2015]

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ralhetes [ I ]

RalhoAgora que o Partido Socialista deixou de ser “fechadinho” como gosta de dizer a rapaziada que há meia dúzia de meses levou a cabo (com sucesso devido à ingenuidade dos dirigentes da altura) um golpe de estado para derrube da anterior direcção democraticamente eleita, pegou a moda dos ralhetes.

Ele é o ralhete da malta da corda, ele é o ralhete que o actual Secretário-geral enviou por SMS *, ele é o ralhete dos sniper's às ordens do Partido "abertinho" e de muitas outras bocas e ralhos que por aí vão (como as explicações coxas de Jorge Coelho na Quadratura do Círculo).

Já não há pachorra para tanto responso.

* Não transcrevo o SMS do novo SG porque não me apetece ter esse trabalho. Fico-me só por: (…) “para destruir a confiança já basta o governo. Não confundo oposição com bota abaixismo” (…)
LNT
[0.121/2015]

O amadorismo do CEO

Zeinal BavaBava não lê os jornais. Não foi por eles que soube que ia ser agraciado por Sua Excelência com um crachá no último Dia da Raça, não foi por eles que soube dos muitos salamaleques que lhe atribuíram louvores e brilhos destinados aos melhores CEOs do Mundo, mesmo quando lhe foram dirigidos na ingenuidade de quem fez essas atribuições e depois se surpreendeu ao saber que ele foi o primeiro responsável pela destruição do valor de uma das mais importantes empresas portuguesas.

Também não foi por eles, nem por quaisquer outros meios, que soube do ruinoso investimento que a PT fez na Rio Forte.

À arrogância e displicência (e ignorância confirmada) deste nosso novo-rico, Mortágua respondeu com a categorização de amador.

Em resposta ao amadorismo possidónio deste nosso novo-rico agraciado com uma das mais elevadas condecorações portuguesas atribuídas por Sua Excelência que nunca se engana e raramente tem dúvidas, só nos resta mandá-lo: barda merda, sr. Engenheiro.

Se ao menos os novos-ricos amadores soubessem bom português e conseguissem articular os verbos na língua materna…
LNT
[0.120/2015]

Já fui feliz aqui [ MDVI ]

Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Cerveira - Minho - Portugal
LNT
[0.119/2015]

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Bastante diferente do que estava há quatro anos

Diferente

A primeira grande diferença é a de que nesse período perdemos um bom candidato a Primeiro-ministro e um outro bom candidato a Presidente de República.

Como diriam os gauleses “la différence entre l'homme et la femme c'ést que la différence entre” e isto não é bastante diferente daquilo que era há quatro anos.

Claro que o putativo candidato a Presidente da República, que deixou de o ser no momento em que lhe acenaram com um fantasma que vive no Pátio dos Bichos em estado gasoso desde o tempo em que Sócrates se candidatou pela primeira vez a Secretário-geral do Partido Socialista, vai tentar explicar que este “diferente” não quer dizer melhor, embora não queira dizer pior, ou coiso assim.

Claro que o entronizado candidato dos simpatizantes a um cargo não elegível, por ser um lugar de nomeação, que também não é o PASOK (nem qualquer outra coisa na Grécia, porque da Grécia quer-se distância), assim como igualmente não é o mandante para tapar os buracos que deixam as ruas de Lisboa em estado miserável e rebentam com os carros dos cidadãos que o elegeram na esperança de poderem ter um Presidente da Câmara dedicado a tempo inteiro ao desempenho do seu cargo, vai acabar por ter uma explicação, nem que seja em 中国.

Tudo isto é bastante diferente e deixa-nos incapazes de indiferença.
LNT
[0.118/2015]

Debaixo do colchão

Dinheiro debaixo do colchãoA última façanha de sucesso anunciada para se concretizar bem perto das eleições é o pagamento da dívida ao FMI que mais não é do que pagar ao FMI com dinheiro mais barato conseguido junto dos “mercados”, isto é, pagar uma dívida com dinheiro conseguido com nova dívida (embora a juros mais baratos).

Razão tinha o nosso filósofo parisiense que afirmava que as dívidas gerem-se, não se pagam.

É como pedirmos um crédito junto do nosso banco para pagar um crédito anterior o que nos faz ficar a dever à mesma.

Retirando a malabarismo enganoso para vender em cima das eleições, porque o que se pretende é passar a ideia de que a dívida irá ser saldada quando ela está só a ser substituída por outra, embora com juros mais baixos, fica a questão mais grave que é a de saber em que colchão está a ser guardado tanto dinheiro que andamos a pedir emprestado (a juros baixos) uma vez que o investimento público é diminuto, as despesas do Estado baixaram e as receitas aumentaram.

Tem de haver por aí um colchão imenso onde se andam a amealhar milhares de milhões de Euros (a pagar juros, sejam eles altos ou baixos) e que para nada mais servem do que para continuar a aumentar a dívida externa.
LNT
[0.117/2015]