quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Insídia

Sem caraQuando me questionam sobre os casos que se sucedem onde os policiais fazem de justiceiros, onde a justiça faz de politiqueiros e onde os políticos fazem de parvos, respondo sempre da mesma forma: - Ainda acredito no poder judicial português, apesar dos pesares, e por isso espero que os casos se resolvam sendo ilibados os inocentes e condenados os criminosos. Só depois disso farei as minhas apreciações.

Dizem que isso é coisa de barbeiro inocente e ignorante, zangam-se e desandam cada um com a sua sentença no bolso e o seu suspeitar na ponta da língua.

Mas reconheço que a coisa está a ficar perigosa. Um Presidente escutado, um Primeiro escutado, um povo inteiro convencido que está a ser escutado, um regime escutado e todos sem saberem quem escuta, para o que escuta e com que intenção escuta.

Enquanto isto as caixas de ressonância ribombam na insídia.
LNT
[0.718/2009]

7 comentários:

maloud disse...

Isto está irrespirável. Só me apetece fugir, não sei é para onde.

mdsol disse...

Aqui entre nós que, seguramente, ninguém nos ouve, tem o senhor Barbeiro toda a razão.
:)

fatbot disse...

Salvo RARAS excepções será que se pode confiar em alguém??? ... Sinto-me " envergonhada" e desiludida com tanta CORRUPÇÃO ... mas a VIDA continua ... uma boa 6ª feira de Vida e de trabalho na Barbearia ... um até sempre

Carminda Pinho disse...

Eu sinto vergonha da falta de vergonha desta gente...:(

CPrice disse...

.. eu também Carminda.
E tenho o sentimento que nada se apurará, os criminosos continuarão a ocupar lugares cimeiros, o povo continuará com medo e sem esperança e nem a utopia de um Homem ao Leme me consegue já convencer do contrário.
E tudo para quê?

__

abraço Caro LNT e votos de um bom fim de semana .. no Alentejo por exemplo onde falham os sinais dos satélites ;))

Sensualidades disse...

Ao menos ja seinvestiga, ja se levanta a poeira, por mais que no fim ninguem sea acusado.

Onde eu estou de momento nem se investiga nem se fazem perguntas

Jokas
Paula

maloud disse...

Eu começo a acreditar mais no poder judicial britânico.