Eu, que lhes conheço as manhas, ao canito e ao Rangel, passei-lhe a mão pelo pêlo e tugi-lhe de mansinho que não se amofinasse. Aquilo era mais uma massada de cherne, coisa de mau cheiro mas de substanciais calorias, um caldo que mais tarde ou mais cedo se vai entornar.
Nada de novo. Brincadeiras e safanões de meninos guerreiros. Mais um chuto no berço.
O raio do animal, que é fino como um alho, enroscou-se aos meus pés, de costas viradas à pantalha e adormeceu.
Já não havia mais nada para ver nem ouvir.
LNT
[0.065/2010]
2 comentários:
Que raiva não saber escrever assim...
Onde se escreve melhor é nas "barbearias", que o digam as histórias...!
Maria
Enviar um comentário