sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Tenho de pagar as quotas

Cartão PSEste é meu objectivo imediato, embora atrasado. Tenho de pagar as quotas para poder votar, porque quero ir votar um dia destes quando chegar a hora de escolher o próximo líder da concelhia de Lisboa que tudo leva a crer venha a ser o homem de quem Cavaco não gosta.

Pagar as quotas de militante do Partido Socialista pode parecer um duplo crime nos dias que correm por razões que se prendem com o démodé da vida cívica e política e com outras ligadas aos novos conceitos de asfixia democrática, decorrentes da teoria de que as trinta moedas de Judas e as suas pequenas traições (nunca percebi porque é que foram precisos aquele beijo e a prata se não havia Romano que não soubesse quem era o Profeta) são a nova doutrina social da Igreja.

Por isso escrevo aqui, neste meu caderno, que tenho de pagar as quotas, as minhas quotas de socialista do Partido Socialista, já que a militância tem andado muito por baixo.
LNT
[0.080/2010]

7 comentários:

maloud disse...

Aqu(i), Roma paga a traidores.

Anónimo disse...

Concordo...
embora pouco agrado tenha nesse dever cívico-partidário.

Quanto a candidatos... sinceramente não estou convencido com nenhum dos 2.
Entre 'o sem campanha' e o 'marketing balofo pré-sagrado' pelo aparelho ... é difícil escolher positivamente.
Daí, acho que vou adiar o pagamento da quota até à vespera...

Anónimo disse...

O que tem a doutrina social da igreja a ver com o resto do texto? Ou tornou-se a concelhia de Lisboa Anti-Clerical?

Luís Novaes Tito disse...

Normalmente não respondo a anónimos porque fui ensinado em pequenino a não falar com estranhos, mas este último tem de ter uma resposta.

O que a doutrina social da igreja tem a ver com o resto do texto é tudo o que está escrito com o segundo parágrafo e o sentido que algumas pessoas dão a essa doutrina. Se a concelhia de Lisboa é anti-clerical, não sei, e pouco importa. Espero que seja só política e que mantenha a separação entre o profano e o sagrado.
Sei que as caixas de comentários podem ser um depósito de coisas como aquelas que o anónimo escreve, mas como estão adjacentes a textos de autor, é exigível que quem queira fazer esse depósito ao menos leia os textos (e às vezes só ler não basta, tem de se conseguir interpretar o que está escrito e perceber o sentido da escrita).

jose albergaria disse...

Caro Barbeiro,
Não se deve dar a barba por desfeita antes de se escanhoar o sujeito.
Enquanto houver campanha eleitoral, até ao dia de contar os votos, TUDO estará em aberto.
Sei que Cavaco Silva não conhece o Carlos Freire.
Mas sei, de fonte segura, que o Carlos Freire não gosta do Cavaco.
Entre uma e outra, prefiro a proactividade do Carlos Freire que, como eu, e creio poder afirmar o mesmo em relação ao meu amigo, NÃO gostamos do contabilista de Boliqueime.
Faz muito bem em pagar as quotas. Só com elas em dia é que pode votar e eleger o próximo Presidente da Concelhia de Lisboa e a própria Concelhia.
Abraço e recomendações socialistas,
José Albergaria

Luís Novaes Tito disse...

De acordo José Albergaria.
A contagem dos votos é a essência da democracia.
Abraço

Anónimo disse...

caro sr. Luis, mas afinal qual é a sua escolha para a concelhia:
-Rui Paulo Figueiredo.
-Carlos Freire.
-Prof. Antonio Brotas.
Diga-nos lá de sua sabedoria.

Gustavo Ramos