A caixa de comentários da geração "já não posso mais" está a ferver. Mesmo em condensado é possível haver troca de ideias que lancem o debate.
No entanto nota-se que quem fala não é a geração em causa mas aquela que os fez assim.
Continuo a ter esperança de que esta se torne rapidamente na geração "vamos fazer mais, vamos dar a volta a esta merda"
LNT
[0.027/2011]
No entanto nota-se que quem fala não é a geração em causa mas aquela que os fez assim.
Continuo a ter esperança de que esta se torne rapidamente na geração "vamos fazer mais, vamos dar a volta a esta merda"
LNT
[0.027/2011]
5 comentários:
Caro Luis
Concordo perfeitamente que foi a nossa geração que os "fez assim".
Parece-me que tem de facto que ser essa geração a dar a volta, mas temos que lhes dar um grande empurrão. Até porque muitos de nós deixámo-nos distraír durante demasiado tempo.
Abraço
Eu, sendo dessa geração, preferi outra opção: a do "vamos fazer mais... mas não aqui".
Não porque a quisesse, mas porque as alternativas (e nem falo de ter emprego e salário, que nisso estava muitíssimo bem servido) de trabalho eram más.
Dir-me-ão (com alguma razão) que poderia sempre começar eu a minha empresa, mas mal estará o país que diz aos seus jovens para iniciarem o seu próprio negócio (sabendo que uma boa parte deles irão fracassar e deixar famílias ainda mais endividadas) quando não encontram emprego de que gostem (leia-se: que os desafie). Assim, tendo um panorama de patrões analfabetos funcionais em tudo o que não envolva fuga ao fisco, preferi ir procurar o meu próprio espaço de realização profissional onde ele pudesse existir. Fora de Portugal.
Nota a quem pense no mesmo: a Holanda não é bem aquilo que se canta por aí...
Vamos dar a volta a esta merda.Uma volta larga. Uma volta ao largo...
da Igreja!
Zurrei com "o" noutro post seu para concordar enfaticamente consigo, senhor barbeiro.Crise aguda de dislexia...
Agora volto cá para zurrar em escala afinada e ao som de doces viloninos porque acho que as suas lúcidas reflexões deveriam ser escritas nas paredes das nossas cidades, vilas, aldeias e lugarejos, explicadas aos pais e professores, trituradas em pó e adicionadas ao leite dos pimpolhos para que os filhos aprendam, desde o berço, como se constrói uma personalidade forte, vertical, informada e actuante.
E rebenta de razão quando escreve que quem aqui se queixa são precisamente os que mimaram tão absurdamente esta geração ao ponto de ela acreditar que tudo lhe deve ser oferecido: o melhor, mais caro, mais moderno, mais raro, às suas ordens e no local por elas escolhido. E ainda emprego à saída das faculdades, claro. Só isso. Porque carro e casa já lhes foram dados pelos pais e ou avós, total ou parcialmente, à entrada para a faculdade.
Saio como entrei. Zurrando.
Dri
Quem foi o sr que "inventou", os recibos verdes?Pois, tá bem....
Luis Reis
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