Belém tem destas coisas. Serve o divino. Evoca a fé. Remite as culpas e concebe sem pecado.
Belém tem pastéis. Afonso de Albuquerque, com as barbas de molho, atesta-o do alto do pedestal, virado de costas para a fábrica dos ditos e de frente para a Trafaria como que à procura do cacilheiro onde Sebastião há-de regressar com a sua multidão de fantasmas do norte de África e de terras de Santa Comba.
Belém é milagreiro. Faz da manjedoura local de culto. Ressuscita dos mortos. Faz nascer duas vezes, uma pelo anúncio de Gabriel a outra pela proclamação de Ratton e pelas línguas de fogo de Ricardo, de Escribá, do BPN, ou lá do que é.
Ninguém há-de calar a voz do povo, o ano chinês de 2011 já chegou e é do coelho, da coelha e de outros láparos.
LNT
[0.025/2011]
Belém tem pastéis. Afonso de Albuquerque, com as barbas de molho, atesta-o do alto do pedestal, virado de costas para a fábrica dos ditos e de frente para a Trafaria como que à procura do cacilheiro onde Sebastião há-de regressar com a sua multidão de fantasmas do norte de África e de terras de Santa Comba.
Belém é milagreiro. Faz da manjedoura local de culto. Ressuscita dos mortos. Faz nascer duas vezes, uma pelo anúncio de Gabriel a outra pela proclamação de Ratton e pelas línguas de fogo de Ricardo, de Escribá, do BPN, ou lá do que é.
Ninguém há-de calar a voz do povo, o ano chinês de 2011 já chegou e é do coelho, da coelha e de outros láparos.
LNT
[0.025/2011]
3 comentários:
eu fico-me pelos pasteis.
Só pelos pasteis? Acho pouco, embora seja grande apreciador de tal iguaria. Concordo consigo, meu caro barbeiro. Recomendo uma visita às contas do TC. Pasme-se com a indiferença...
O texto trata de branqueamento. É como o OMO.
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