Continuamos a ouvir os fazedores de opinião a inventar a roda mesmo depois de milhares de anos após a descoberta da roda redonda.
Sabemos agora, e estranhamente isso faz parangonas, que o Governo dá com uma mão e tira com a outra quando desenha um orçamento, mesmo tendo a noção de que não há orçamentos sem duas colunas: a do deve e a do haver.
Podia fazer aqui um boneco das duas colunas para mais fácil compreensão mas prefiro deixar à inteligência de cada um o esforço de imaginar a folha em branco dividida verticalmente por uma linha e, em cada metade, os respectivos valores das receitas e das despesas, onde as receitas, depois de se ter espoliado o Estado de todas as empresas rentáveis, terão de ser o resultado de contribuição dos cidadãos e as despesas serão a distribuição das receitas de forma a criar serviços que todos sirvam, a pagar os calotes e a garantir que os mais desprotegidos passem a ter mínimos de subsistência.
Não parece grande exercício de inteligência, mas nota-se ser um exercício que continua a proporcionar flores e dificuldades de entendimento, principalmente a quem se recusa a perceber que nas receitas o mais lógico é ir a quem mais tem, a quem mais sobra, para compensar a quem mais falta depois de garantir a todos e em regime de gratuitidade tendencial os serviços que a Constituição garante.
Por isso é verdade que qualquer orçamento tira com uma mão e dá com a outra, mas um orçamento equilibrado tirará sempre com uma mão direita a quem mais tem, para dar com a mão esquerda a quem mais precisa garantindo pelo meio, saúde, educação e segurança a todos a quem tira e todos a quem dá.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.008/2016]
Sabemos agora, e estranhamente isso faz parangonas, que o Governo dá com uma mão e tira com a outra quando desenha um orçamento, mesmo tendo a noção de que não há orçamentos sem duas colunas: a do deve e a do haver.
Podia fazer aqui um boneco das duas colunas para mais fácil compreensão mas prefiro deixar à inteligência de cada um o esforço de imaginar a folha em branco dividida verticalmente por uma linha e, em cada metade, os respectivos valores das receitas e das despesas, onde as receitas, depois de se ter espoliado o Estado de todas as empresas rentáveis, terão de ser o resultado de contribuição dos cidadãos e as despesas serão a distribuição das receitas de forma a criar serviços que todos sirvam, a pagar os calotes e a garantir que os mais desprotegidos passem a ter mínimos de subsistência.
Não parece grande exercício de inteligência, mas nota-se ser um exercício que continua a proporcionar flores e dificuldades de entendimento, principalmente a quem se recusa a perceber que nas receitas o mais lógico é ir a quem mais tem, a quem mais sobra, para compensar a quem mais falta depois de garantir a todos e em regime de gratuitidade tendencial os serviços que a Constituição garante.
Por isso é verdade que qualquer orçamento tira com uma mão e dá com a outra, mas um orçamento equilibrado tirará sempre com uma mão direita a quem mais tem, para dar com a mão esquerda a quem mais precisa garantindo pelo meio, saúde, educação e segurança a todos a quem tira e todos a quem dá.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.008/2016]
3 comentários:
O ROC que vai lá à empresa, no final de cada ano, para efectuar o fecho do mesmo, não falaria melhor! :)
Até para fazer o lançamento dos movimentos contabilísticos, se o débito não for igual ao crédito, o sistema não aceita...!
Um abraço e vá aparecendo, Sr.Luís.
E o mais triste, mas de há muito sabido, é que ou vamos passando por estes espaços de opinião, ou se nos ficarmos pelo jornalismo, se é que ainda merece este nome, visto ser mais difusão da voz do dono, ficar-se-ia sempre com a certeza que o correto seria tirar com a mão esquerda de quem menos tem, para entregar com a direita a quem mais tem, sempre teve e sempre terá.
Saudações, e vá aparecendo, como disse o anterior comentador
O problema nãp é dar com uma mão e tirar com a outra.
O problema é que o governo dá com uma mão e tira com as duas.
O governo, entenda-se o governo ilegítimo de Costa saído de umas eleições que claramente perdeu e que juntou mais outros 2 perdedores.
Gente que sempre disse que:
"Por um voto se ganha, por um voto se perde"
Gente que não merece confiança.
Excepto para gente inteligente que ora diz uma coisa ora diz o seu contrário sem qualquer pingo de vergomha
Enviar um comentário