Aqui vai uma intimidade sobre alas.
Não minhas, porque sempre andei no Partido que ajudei a singrar e nunca as vi (às alas). Antes vi gente livre, a pensar pela sua cabeça, a dizer o que entendia sem submissão. A assim não ser, não me reconheceria no Partido Socialista. É evidente que também lá vi carneirada mansa, como há em todos os Partidos, que sempre preferiu o silêncio à opinião livre, a carreira à verdade, o comodismo do seguidismo à frontalidade e o golpismo à lealdade.
Não são a maioria, pelo menos não a maioria daqueles com quem me relacionei.
Feita a introdução passo à tal intimidade em tópicos curtos no calão socialista que não interessará a quem quer que seja mas que me apetece deixar neste meu espaço. Se para mais nada servir, servirá para desmistificar as bojardas que todos os dias se ouvem sobre militantes dos Partidos políticos querendo fazer deles párias acéfalos sem eira nem beira.
Sei que alguns me julgarão incoerente. Pouco importa. Sempre fui coerente comigo próprio, coisa que nunca trocarei pelo juízo de coerência de quem me queira julgar.
Um último reparo: A minha referência máxima no PS sempre foi Manuel Tito de Morais.
Aqui vai: Soarista convicto de primeira hora. Simpatizante dos auto-gestionários que se reuniam em Benfica. Simpatizante do ex-secretariado quando o MES se fez PS. Zangado com a aliança PS/CDS de Freitas do Amaral. Realinhado Soarista com reservas na aliança PS/PPD de Mota Pinto. Sampaista fundamentalista (nas palavras de António Costa quando Guterres desafiou Sampaio). MASP. Guterrista quando foi preciso. MASP. Sampaista. Alegrista. Ferrista acérrimo principalmente quando o Socretismo atacou. Segurista.
Sempre republicano, não-praticante, reformista e socialista democrático.
Em termos presidenciais: Eanista, Soarista, Sampaista, Alegrista, Nobre-da-Costista.
O resto fica por dizer e não penso escrever memórias.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.023/2019]
Não minhas, porque sempre andei no Partido que ajudei a singrar e nunca as vi (às alas). Antes vi gente livre, a pensar pela sua cabeça, a dizer o que entendia sem submissão. A assim não ser, não me reconheceria no Partido Socialista. É evidente que também lá vi carneirada mansa, como há em todos os Partidos, que sempre preferiu o silêncio à opinião livre, a carreira à verdade, o comodismo do seguidismo à frontalidade e o golpismo à lealdade.
Não são a maioria, pelo menos não a maioria daqueles com quem me relacionei.
Feita a introdução passo à tal intimidade em tópicos curtos no calão socialista que não interessará a quem quer que seja mas que me apetece deixar neste meu espaço. Se para mais nada servir, servirá para desmistificar as bojardas que todos os dias se ouvem sobre militantes dos Partidos políticos querendo fazer deles párias acéfalos sem eira nem beira.
Sei que alguns me julgarão incoerente. Pouco importa. Sempre fui coerente comigo próprio, coisa que nunca trocarei pelo juízo de coerência de quem me queira julgar.
Um último reparo: A minha referência máxima no PS sempre foi Manuel Tito de Morais.
Aqui vai: Soarista convicto de primeira hora. Simpatizante dos auto-gestionários que se reuniam em Benfica. Simpatizante do ex-secretariado quando o MES se fez PS. Zangado com a aliança PS/CDS de Freitas do Amaral. Realinhado Soarista com reservas na aliança PS/PPD de Mota Pinto. Sampaista fundamentalista (nas palavras de António Costa quando Guterres desafiou Sampaio). MASP. Guterrista quando foi preciso. MASP. Sampaista. Alegrista. Ferrista acérrimo principalmente quando o Socretismo atacou. Segurista.
Sempre republicano, não-praticante, reformista e socialista democrático.
Em termos presidenciais: Eanista, Soarista, Sampaista, Alegrista, Nobre-da-Costista.
O resto fica por dizer e não penso escrever memórias.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.023/2019]
2 comentários:
Ora Viva, amigo Luís.
Tenho passado sempre por cá, leio e saio. Em silêncio.
Quebro-o hoje - o silêncio - só para lhe deixar um abraço. Desde que entrei nesta Barbearia, há uns bons anos atrás, vinda pela mão do saudoso CBO do "Crónicas do Rochedo", nunca mais deixei de a frequentar.
Ainda que não corte cabelos nem faça barbas já assisti, por aqui, a muitas e boas ensaboadelas.
Força aí na tesoura, Amigo Barbeiro! :)
Abraço Janita. É uma honra tê-la como leitora embora isto ande pouco frequentado em escritos.
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