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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

do you mean it? Yes, if you…

BlairDeixem-se de luxos!

Se querem saber usar a informática e dominar a língua internacional dos negócios e da ciência façam o favor de meter explicações porque não se pode comparar o que não é comparável e, por isso, comparar um pobre com um rico é um absurdo.

O Sócrates também não tinha inglês (o inglês técnico não conta) e chegou a Primeiro-Ministro e o nosso Cherne Europeu só lá chegou porque parlava franciês que foi o único requisito que lhe exigiram quando quis zarpar da tanga.

Afinal para quê aprender inglês se o que se pretende exportar de futuro são emigrantes como os que se exportavam no saudoso tempo? Para quê gastar dinheiro com essas minudências no público se há tanta oferta privada no mercado? Para quê ensinar essa língua-de-trapos no tempo global em que os trapos são feitos na China? E com tantas inglesas nos areais do Algarve para que seria necessário estar a desperdiçar recursos necessários à contratação dos especialistas acabados de formar nos gabinetes ministeriais em professores de yankee que ensinam uma língua que se aprende em qualquer discoteca ou videogame?

Se os exames, que são a única reforma do eduquês que interessa, fossem todos em inglês ainda ia, mas sendo em acordês ortográfico...
LNT
[0.305/2013]

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Gamar na estrada

Limusina PorscheQuando nos deparamos com notícias destas, por muito que alguém queira explicar os mecanismos das amortizações ou apresente argumentações que normalmente se esgotam no absurdo, não conseguimos ficar indiferentes.

Entre as muitas causas que nos empobrecem e endividam estão as relacionadas com as mordomias de que determinados grupos não pretendem prescindir. Se os gestores públicos e os dirigentes da administração pública não conseguem entender que as medidas de contenção passam obrigatoriamente pelas suas regalias e pelo controlo de gastos com lixos que só servem para satisfazer os seus caprichos e vaidades, então quem tem poder de decidir terá de exercer "mão pesada" e substitui-los.

Estranhamente são estas mesmas "elites" que fazem circular ideias de que isto só lá vai com a redução de vencimentos (dos outros) e de efectivos, ao mesmo tempo que justificam os seus maus desempenhos com o argumento de não terem efectivos suficientes.

Os gastos têm de ser reduzidos. Os recursos têm de ser rentabilizados até ao seu limite evitando os desperdícios, não estamos em tempos de continuar a sustentar os vícios e arrogâncias desta gente que julga que tudo se lhes deve e que nada deve a quem tudo lhes paga. Se querem carros para levar os meninos à escola ou para passarem férias façam como os que já lhes pagam os salários. Usem recursos próprios. Se querem satisfazer os seus caprichos e vaidades esbanjando irresponsavelmente o dinheiro que faz falta para coisas sérias, devem ter de compensar o Estado.

Isto é inadmissível.
LNT
[0.325/2010]