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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Livramo-nos do homem da galinha e da côdea, mas inconseguimo-nos livrar da galinha e da côdea

GalosTenho pena de mais este inconseguimento da nossa meritíssima aposentada.

Gostava de ver os 40 anos do 25 de Abril celebrados na AR com o alto patrocínio do BPN e imagino que as honras militares, feitas à porta do Parlamento, seriam prestadas por tropas que ostentassem um boné vermelho com a sigla do patrocinador.

Também gostaria de ver hasteada a bandeira do patrocinador institucional (BPN) ladeada pelas Bandeiras do Presidente da República e da Assembleia da República.

Imagino que gostaria de ver galhardetes do BPN dispostos na tribuna dos oradores, em substituição dos habituais cravos vermelhos.

Finalmente gostaria de ver todos os valentes deste Governo a ostentarem na lapela o pin do BPN (já que o da SLN não seria possível dado não ser institucional).

A nossa inconseguimenteira segunda-figura do Estado é mais um mimo que devemos agradecer a Deus. Foi graças a ela que conseguimos livrar-nos de ter como segunda figura do Estado o cavalo de tróia que garantiu a Cavaco ser a primeira figura da triste figura em que este Estado se transformou.

Nota - Ficou por esclarecer se, de entre os patrocionadores “institucionais”, poderiamos contar alguns dos muitos escritórios de advogados representados nas bancadas dos senhores deputados.
LNT
[0.058/2014]

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Inconseguida segunda figura

AR em obrasO mal não foi Assunção Esteves ter sido eleita como Presidente da Assembleia da República porque isso aconteceu na sequência da demente ideia de quererem pôr no lugar um senhor comovido com crianças que corriam atrás de galinhas que levavam pão no bico e a senhora, em comparação com tal peça, até parecia boa coisa.

O mal é que Assunção Esteves ainda lá está para dizer coisas em vez de estar a gozar, de perna estendida à sombra da bananeira – aproveitando viver numa república delas, a choruda pensão que beneficia por serviços de relevância nacional.

E não se pode exonera-la?

Já não bastava termos uma troika externa para nos moer, uma outra interna para nos empobrecer e uma primeira figura para nos pôr a ferver?
LNT
[0.010/2014]

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Honra ao regime

Assunção Esteves

Estava de portas fechadas quando Assunção Esteves subiu para a tribuna que há muito merecia. Por isso na reabertura deste espaço ficaria mal se aqui não pendurasse, na galeria dos heróis do corredor das massagens, a sua moldura engalanada com o aplauso que em Conceição de Tavira lhe fiz e atrasou a tarde de mergulhos na Ilha de Cabanas.

Prefiro não estragar este post com a recordação do espectáculo triste que antecedeu, num dia medíocre, tão brilhante festa da sensatez e do sentido orgulho de pertencer a uma Nação democrática que, de vez em quando como foi desta, tem a capacidade de deixar o óbvio besunta e avançar para soluções de futuro com um olho no mérito e o outro no novo.

Derrotados ficaram os imbecis que julgam que o papel de o Presidente da Assembleia da República se resume a mandar levantar e sentar os nossos eleitos, uma imbecilidade que durante alguns dias se ouviu nas nossas televisões para justificar a teimosia na tolice de tentar impor o absurdo que representou a repescagem de Nobre com um anzol em trilátero.

Ficaremos sem saber de quem foi o golpe de asa que guinou o bom senso e, nós que não somos apoiantes desta maioria, teríamos todo interesse em sabê-lo para que nos pudéssemos precaver de futuro.

A eleição de Assunção Esteves, à primeira volta e em primeira escolha por quem tinha que a escolher, para desempenho de tão relevante cargo foi um acto de inteligência e demonstra que, afinal, ainda não chegámos ao fim do regime.

Resta desejar-lhe os maiores êxitos, que serão também nossos.
LNT
Imagem retirada do "da Literatura"
[0.242/2011]