O simbolismo ligado à Bandeira Nacional não é uma questão de protocolo e menos ainda uma questão de lana-caprina.
Uma Bandeira Nacional invertida tem um significado militar internacional e, ao ser hasteada pelo Presidente da República, esse significado não pode ser ignorado.
Claro que não foi o Presidente que montou a Bandeira para que ela fosse hasteada invertida, mas foi ele que a içou e, ao verificar que ela não estava correctamente colocada, tinha obrigação de a arrear e voltar a hastear. Como digo, isto pode parecer menor, mas não o é e revela o respeito existente pelos nossos símbolos nacionais.
Quanto à Constituição já sabíamos, desde o ano passado, que “ser o garante da Lei Fundamental” tem duas leituras. Quanto a não ser o Presidente de todos os portugueses, já estávamos esclarecidos desde o seu discurso de vitória na noite eleitoral. Hoje, perante a Bandeira e ao não corrigir a mão, também ficámos conversados.
Resta-nos pouco. Merecíamos mais.
LNT
[0.477/2012]