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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Em 2013

Bandeira da RepúblicaFica para memória que, no Cinco de Outubro deste ano, tivemos um discurso de Presidente da República feito por um Presidente da Câmara e um outro de Presidente de Junta feito por um Presidente da República.

Razão tenho ao não deixar de aconselhar à minha clientela que olhe para o autarca com olhos de ver e ganas para o fazer o Mais Alto Magistrado da Nação.

Recordarão nessa altura que o que distingue uma República com um Presidente de uma outra tutelada por uma Magistratura (activa) de Influência é a menor serventia do Tribunal Constitucional.
LNT
[0.359/2013]

sábado, 5 de outubro de 2013

oãtsiuqavaC

aseugutroP A

rahcram, rahcram seõhnac so artnoc
ratul airtáP alep
!samra sà, samra sà
ram o erbos, arret a erboS
!samra sà, samra sà

!airótiv à et-raiug ed-áh euq
sóva soigérge suet soD
zov a es-etnes airtáP Ó
airómem ad samurb sa ertnE
!lagutroP ed rodnelpse O
ovon ed ejoh iatnaveL
,latromi, etnelav oãçaN
ovop erbon, ram od sióreH
LNT
[0.354/2013]

País sequestrado

Cara NacionalTenho vergonha de no meu País se comemorar a data do regime dentro de uma sala onde o seu poder eleito em democracia se esconde de portadas fechadas.

Tenho vergonha de no meu País democrático ver o seu máximo representante fugir dos espaços fechados onde faz discursos que ignoram o sofrimento do povo, para o refúgio da viatura que o conduz a novo bunker.

Tenho vergonha de no meu País democrático os votos estarem sequestrados e quem os sequestrou nem sequer ter coragem de encarar os seus verdadeiros detentores.

Tenho vergonha de no meu País o executivo eleito democraticamente não respeitar a Lei Fundamental pela qual foi eleito, nem os preceitos básicos de separação de poderes nela determinados.

Tenho vergonha de no meu País os poderes eleitos não fazerem valer a nossa condição de Nação valente e imortal.

Tenho esperança que no meu País seja eleito como seu máximo representante quem, no dia de comemoração do regime vigente, teve a coragem de pronunciar o discurso que se impunha, neste momento, a um Chefe de Estado.
LNT
[0.353/2013]

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A dissertação

CasteloTópicos para o discurso de amanhã:
1 - Já não vinha aqui desde a última vez que aqui estive;
2 – Mencionar a raça da República;
3 – Apelar à união nacional;
4 – Evocar a sustentável leveza da dívida externa;
5 – Voltar a frisar que já antes não vinha aqui desde a penúltima vez que aqui tinha estado;
6 – Não falar do segundo resgate;
7 – Citar Maquiavel, Sade e um dos masoquistas Roteiros acrescentando a expressão “bem avisei”;
8 – Não fazer qualquer leitura nacional de quaisquer eleições;
9 – Vários vivas.

Cuidado especial: Ouvir o Hino com antecedência para ter a certeza que não começará por “contra os canhões, marchar, marchar”.
LNT
[0.351/2013]

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Talvez invertendo o poder

Bandeira invertida

A imagem é, talvez, a melhor resposta a quem pede que sejam dadas alternativas sempre que se fazem críticas.

Para que a Bandeira fique direita será necessário pôr o actual poder de rabo para o ar?
LNT
[0.478/2012]

Merecíamos melhor

Bandeira invertida

O simbolismo ligado à Bandeira Nacional não é uma questão de protocolo e menos ainda uma questão de lana-caprina.

Uma Bandeira Nacional invertida tem um significado militar internacional e, ao ser hasteada pelo Presidente da República, esse significado não pode ser ignorado.

Claro que não foi o Presidente que montou a Bandeira para que ela fosse hasteada invertida, mas foi ele que a içou e, ao verificar que ela não estava correctamente colocada, tinha obrigação de a arrear e voltar a hastear. Como digo, isto pode parecer menor, mas não o é e revela o respeito existente pelos nossos símbolos nacionais.

Quanto à Constituição já sabíamos, desde o ano passado, que “ser o garante da Lei Fundamental” tem duas leituras. Quanto a não ser o Presidente de todos os portugueses, já estávamos esclarecidos desde o seu discurso de vitória na noite eleitoral. Hoje, perante a Bandeira e ao não corrigir a mão, também ficámos conversados.

Resta-nos pouco. Merecíamos mais.
LNT
[0.477/2012]