Como prometido aqui vai, resumido pois então, que isto é uma barbearia séria e não uma revista social.
Dos 40 inscreveram-se 30 e dos 30 estiveram 21. O Blues Café é um centro louisiano, situado na margem direita do Tejo (para quem está virado para a foz) com vista para os contentores da Liscont. É um espaço urbano de bom gosto e com valências aperitiveiras, jantarianas, converseiras e danceteiras. Um daqueles open-space onde convivem fumadores e saudáveis, novos e velhos, espíritos e matéria, escritores, políticos e outros artistas. Tem empregadas bonitas, dignas de serem colaboradoras desta loja. Serve pratos enfeitados que fazem adivinhar um Chef forreta mas de boa mão no tempero.
Os Simplexianos eram, em carne e osso, aquilo que se adivinhava nos bits. Gente civilizada, culta, interessante, gira e bem disposta. Afinal há mitos-urbanos que já não são o que eram.
O Barbeiro ficou enquadrado à direita pelo escritor Rui Herbon, à direita-direita pelo João Coisas, em espírito por ser artista imaterial, à esquerda pelo camusiano Eduardo Graça – o nosso escanção, à esquerda-esquerda pelo Paulo Ferreira, homem de talento e eficácia permanente, à frente-esquerda-esquerda pelo Jumento, himself e sem albarda, à frente-esquerda pelo Tomás Vasques – o mais famoso caçador de conquilhas da Net, à frente-frente pela Vera Santana – espantosa autarca, à frente-direita pelo Carlos Manuel Castro – que, tal como no posicionamento da mesa, representava a terceira via, à frente-direita-direita, directamente de Pisa (Itália) para a poltrona vermelha do Blues, João Constâncio, esfomeado e farto de esperar pelas malas na maravilhosa Portela que dá-para-mais-trinta-anos-,-coisa-e-tal-e-é-um-desperdício.
Já fora do contacto directo, longe da vista mas não do coração e da boa disposição que se ouvia lá para o fundo, Irene Pimentel – que junta à excelência da cultura o charme da sapiência, Palmira Silva – a nossa química de serviço porque em jantares destes tem de se ter cuidado com os venenos, João Galamba – o deputado da terra onde se é touro ou toureiro e que pela mota se sabe ser toureiro montado, Eduardo Pitta – o homem da literatura, imprescindível numa mesa que se quer civilizada, Ana Matos Pires – a nossa honourable no dizer de Eduardo, André Couto – recém-eleito magnífico Presidente da Junta de Campolide, Bruno Reis e Hugo Mendes, José Reis Santos – um dos mais importantes operacionais para que o Simplex tivesse sido tão simples, Ana Vidigal – artista plástica a caminho da 111, a charmante Mariana Vieira da Silva e o Tiago Julião vindo expressamente das terras de Sua Majestade.
As conversas foram como as cerejas. Umas mais doces, outras com mais polpa e todas com caroço que ali ninguém tinha empregada para os retirar, divididas entre o bar de fumo, o outro bar de olhos azuis e a esplanada que se abriu para o calor de uma noite de Outono.
LNT
[0.691/2009]
Dos 40 inscreveram-se 30 e dos 30 estiveram 21. O Blues Café é um centro louisiano, situado na margem direita do Tejo (para quem está virado para a foz) com vista para os contentores da Liscont. É um espaço urbano de bom gosto e com valências aperitiveiras, jantarianas, converseiras e danceteiras. Um daqueles open-space onde convivem fumadores e saudáveis, novos e velhos, espíritos e matéria, escritores, políticos e outros artistas. Tem empregadas bonitas, dignas de serem colaboradoras desta loja. Serve pratos enfeitados que fazem adivinhar um Chef forreta mas de boa mão no tempero.
Os Simplexianos eram, em carne e osso, aquilo que se adivinhava nos bits. Gente civilizada, culta, interessante, gira e bem disposta. Afinal há mitos-urbanos que já não são o que eram.
O Barbeiro ficou enquadrado à direita pelo escritor Rui Herbon, à direita-direita pelo João Coisas, em espírito por ser artista imaterial, à esquerda pelo camusiano Eduardo Graça – o nosso escanção, à esquerda-esquerda pelo Paulo Ferreira, homem de talento e eficácia permanente, à frente-esquerda-esquerda pelo Jumento, himself e sem albarda, à frente-esquerda pelo Tomás Vasques – o mais famoso caçador de conquilhas da Net, à frente-frente pela Vera Santana – espantosa autarca, à frente-direita pelo Carlos Manuel Castro – que, tal como no posicionamento da mesa, representava a terceira via, à frente-direita-direita, directamente de Pisa (Itália) para a poltrona vermelha do Blues, João Constâncio, esfomeado e farto de esperar pelas malas na maravilhosa Portela que dá-para-mais-trinta-anos-,-coisa-e-tal-e-é-um-desperdício.
Já fora do contacto directo, longe da vista mas não do coração e da boa disposição que se ouvia lá para o fundo, Irene Pimentel – que junta à excelência da cultura o charme da sapiência, Palmira Silva – a nossa química de serviço porque em jantares destes tem de se ter cuidado com os venenos, João Galamba – o deputado da terra onde se é touro ou toureiro e que pela mota se sabe ser toureiro montado, Eduardo Pitta – o homem da literatura, imprescindível numa mesa que se quer civilizada, Ana Matos Pires – a nossa honourable no dizer de Eduardo, André Couto – recém-eleito magnífico Presidente da Junta de Campolide, Bruno Reis e Hugo Mendes, José Reis Santos – um dos mais importantes operacionais para que o Simplex tivesse sido tão simples, Ana Vidigal – artista plástica a caminho da 111, a charmante Mariana Vieira da Silva e o Tiago Julião vindo expressamente das terras de Sua Majestade.
As conversas foram como as cerejas. Umas mais doces, outras com mais polpa e todas com caroço que ali ninguém tinha empregada para os retirar, divididas entre o bar de fumo, o outro bar de olhos azuis e a esplanada que se abriu para o calor de uma noite de Outono.
LNT
[0.691/2009]