Sinto-me perdido neste dia de Portugal em que não consigo descortinar uma réstia de estadismo em qualquer um dos órgãos de soberania.
Tudo se reduz ao acerto de contas antigas e ao puxar do lustro aos galões.
O mais alto magistrado de uma Nação que, ou está desempregada, ou emigrada, ou confiscada, faz um discurso digno de um Ministro da Agricultura, tentando puxar para si os louros de algum sucesso que só foi atingido pelo empreendedorismo de alguns privados que se tiveram de bater contra a destruição do sector primário decretada pelos executivos, que ele então liderou, para obterem em troca rendas comunitárias para o betão e obras de fachada.
Para os portugueses, nada.
Nem uma palavra, nem um alento, nem uma vontade ou um desejo.
Foi um Dia de Portugal dedicado às fronteiras e ao espelho onde as pessoas não couberam, onde não coube o povo português.
LNT
[0.164/2013]